BBC
A Universidade de La Rioja está usando cegos em um projeto que visa melhorar a qualidade do vinho produzido na tradicional região vinícola da Espanha.
De acordo com o professor de Enologia Gonzalo Gonzalo, os deficientes visuais conseguem detectar problemas de aroma e paladar mais cedo do que máquinas que usam processos químicos tradicionais.
antes de mais, vou apresentar-me.
sou a alice, aqui no lerparaver conhecida por alicepato mas também à quem me chame os seguintes nomes carinhosos: pata, patinha ou patucha.
nasci a 5 de fevereiro de 1981, e fiquei cega por excesso de oxigénio na imcubadora, pois o meu nascimento foi prematuro, de seis meses.
Queria antes de mais desejar uma páscoa muito feliz e ceia de harmonia a todos os visitantes deste jardim do lírio branco! Cuidem-se, comam muits docinhos, mas lavem bem os dentes!(sorriso) E quem sai para mini-férias, que tenha muito cuidadinho na estrada!(sorriso
Sim, não se pode desistir. Certamente o meu futuro não passará pela escola onde lamento ter sido mal tratado por ser deficiente visual e por não me terem atribuído um horário com componente lectiva.
Olá! Chamo-me Luís Ferreira sou natural de uma aldeiao do Concelho de Pombal e desde nascença que vivo com baixa visão. Os meus pais sempre pretenderam que eu me integrasse na sociedade, mas à maneia deles. Eu sonhava com uma vida boa em que era rico, prestigiado, casado e com uma grande vivenda.
O Estado e as empresas privadas não estão a cumprir as quotas de contratação de pessoas com deficiência previstas na lei desde há seis anos. Nem existe uma avaliação do cumprimento dessa obrigatoriedade. Em 2001, o Governo de António Guterres fixou uma quota de 5% para as contratações na administração pública, de modo a promover a igualdade de oportunidades no acesso ao emprego. Três anos mais tarde, uma lei semelhante estipulava em 2,5% o contingente de contratações anuais para as empresas, a partir de determinada dimensão.
A grande maioria dos sites pertencentes a empresas de recrutamento não são acessíveis, pelo que deixam de fora os deficientes visuais que pretendam usar esta forma de candidatura a novas oportunidades de emprego.
Dan Bilefsky
Em Antuérpia, Bélgica
Sacha Van Loo, 36, não é um policial comum. Ele carrega uma bengala branca, em vez de uma arma. E, pelo barulho de um motor em uma gravação, pode discernir se um suspeito está dirigindo um Peugeot, um Honda ou uma Mercedes.
A rotina repete-se quase todos os dias. Vítor Graça sai de casa e chega à Associação Promotora do Ensino de Cegos por volta das 09h30. Pela frente tem um longo dia de trabalho, que se divide entre reuniões, envio de e-mails e contactos com instituições parceiras.
