Comentários efectuados por anónimo
Entradas recentes no blogue
- Silent Striker Oficial Music — Música com pulso, verdade e rebeldia sonora
- A História de Marco
- História: A Força de Ser
- Audiogame: Azmar Quest
- IA para Doenças Oculares: como a IA pode combater a perda de visão?
- Cuidados a ter com aparelhos dentários invisíveis
- Clínicas Dentárias para pessoas Cegas
- Benefícios da Inteligência Artificial para pessoas com deficiência
- Como a Inteligência Artificial pode ajudar pessoas com deficiência visual
- Estas startups estão a criar bengalas mais inteligentes para pessoas com deficiência visual
Amiga: detesto mal-entendidos: não era minha intensão ferir a susceptibilidade de ninguém, tão pouco a sua em particular, e não afirmo a minha opinião em todos e todos os casos.
Simplesmente refiro-me ao que eu observo através das pessoas com quem lido e posso, até infelizmente dizer de coração aberto que verifico essa dependência na minha família e em pessoas amigas.
Mas também sou sincera neste caso: quando era adolescente eu só punha duas opções: ou não casar ou só querer uma pessoa normovisual, porque para cega, já bastava eu. Mas as coisas não são como eu pensava e casei com uma pessoa cega, que me aceita como eu sou e é claro que esse é o ponto-chave.
Mas hoje, a caminho dos 30, começo a achar que voltaria a fazer o mesmo porque gosto da pessoa e não me sinto diferente ou diminuida ao lado da pessoa, porque há situações que me foram apresentadas e que das quais resulta a minha maneira de pensar.
Ainda bem que a senhora pode apresentar a sua história desse modo e acredito que hajam mais casos assim, por isso senti-me na opbrigação de lhe pedir desculpa se ficou melindrada com o que eu comentei.
Tudo de bom!
Pois é: h´´a aí coisas que são verdade na vida de algumas pessoas. eu tinha uma amiga normovisual que tinha um pretendente cego: e era um moço espectacular, e a rapariga não o quis por causa disso. E ela dizia que sim, que ele era jeitoso, inteligente, educado, brincalhão e pro-activo, mas aqueles olhitos... metiam-lhe confusão... mas ela também não queria os amigos dele porque ou eram feios ou não davam uma para a caixa... E vai outra dica: há muita diferença entre ser e viver na província porque nos meios pequenos a malta liga montes a quem é e quem não é, se tem carro, se tem dineiro, se é cego ou coxo... Eu noto isso porque conheço as duas realidades e para quem não tem a noção disso é difícil perceber as brutais difeenças que existem. O pior é a mentalidade das pessoas, a seguir vêm as condições e o ambiente onde nos inserimos e contra isso é difícil lutar. É bom estar em lugares "arejados" tipo eventos públicos, cursos de formação, locais de trabalho bem movimentados. Faz bem e anima.
quem é o casal de pessoas cegas que; individualmente, nunca foi questionado ou por amigos ou familiares com a célebre observação: porque é que não arraste uma pessoa que vê para te ajudar? O assunto estravasa os interesses dos cegos e devia ser alvo de um estudo sociológico profundo que só nos vinha confirmar a mentalidade do português comum. E quem é esse elemento colectivo? É o vizinho, é a nossa mãe, o nosso avô, o nosso colega de trabalho e é até aquele que viaja no mesmo transporte que nós mas que o mais certo é nem nos conhecer de lado nenhum.
Olá o melhor lugar para fazer a cirurgia fica em Presidente Prudente no Hospital Universitário, é o unico lugar no Brasil onde faz a cirurgia Monocular (somente no olho torto). Esse médico pratica essa cirurgia desde 2000 e foi uma mudança total no modo de tratar o estrabismo. O Hospital não tem convenio mais você pode fazer pelo SUS. Caso tenha condições a operação custa em média R$ 8.000,00. Maiores informções entre em contato com o própio Dr. Edmilson Gigante.
Viva,
Caro membro, fala muito bem em relação a isso, mas e se um dos elementos não souber tratar da roupa, limpar a casa, etc, etc.? Não acha que depende na mesma pessoa que costuma fazer isso com ele?
Continuo a dizer que, se houver paciência e partilha, quer o casal seja constituído por cegos ou em que um dos elementos seja normovisual, ambos se podem completar em relação ao outro.
Em tudo o que li aqui, há pontos em que todos têm razão porque a experiência é de cada um. Mas já reparei numa coisa: quando se trata de um casal de invisuais, acho que ambos são muito mais independentes no que diz respeito à realização das suas actividades diárias, quer dentro, quer fora de casa. Quando um deles é normovisual ou amblíope, há como que uma perda de competências, ou quebra no seu desenvolvimento, da parte do que tem falta de vista, porque pôe a sua vida nos olhos do outro. Claro que isso é muito cómodo, mas para o elemento que vê, há como que uma obrigação de fazer e ser e ir e estar... E se a pessoa se cansar? A pessoa cega vai-se ver privada dos olhos do outro, e nem sempre da pessoa que se foi... Quando são os 2 cegos, não há um que exija do outro coisas como partir a comida, tratar de papéis, ir às compras, tratar da casa e das roupas, etc. Ambos têm de se desenrascar e não deixam de viver por causa disso e de inclusivamente, partilhar tarefas, coisa que não se dá muito nos casos contrários, a meu ver, por 2 motivos estranhos: o normovisual gosta do cego, sim senhor, mas depois não confia na capacidade dele fazer as coisas, e daí protege-o ao máximo, tal como alguns pais e mães. E depois, o cego vai na onda e continua ou torna-se dependente do outro para não se aborrecer. Estas coisas minas as relações. Quanto maior for a autonomia de um cego, menor é a necessidade e/ou a inferiorização em relação aos normovisuais...
É nessas horas que a rede funciona muito bem, quando estamos com problemas e encontramos a solução prática e rápida. Muito obrigado pelo ensino da ferramenta.
Ricardo Braz Bezerra
Olá, Jorge!
Suas reflexões são sempre estimulantes no sentido de ampliar a percepção da vida para além das transitórias dificuldades do presente.
Caso seja útil para alguns dos amigos aqui do seu blog, o link www.bibliaonline.com.br também traz uma boa tradução da bíblia.
Um abraço
Abrahão
O drupal possui algum e-commerce?
Olá Ana!
Tenho uma linha Braille que posso oferecer-te.
Envia o teu contacto, eu vivo no Porto e preciso saber como proceder para fazer chegar a linha.
Com os melhores cumprimentos,
Gualter
Páginas
101 a 110 de 349