Comentários efectuados por MAQ
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Ok, Tiago, cada qual tem seu jeito. Gosto de ir no Google reader, jeito meu!
Sugiro que ensine como o amigo chega na barra de marcadores para ajudar a todos!
Abraços acessíveis do MAQ.
Oi amigo, boa noite.
O que tenho de material está em meu site www.acessibilidadelegal.com , que é um site técnico e para quem saiba desenvolver sites. Deve ser o caso do amigo.
Meu nick é MAQ e minha rubrica também, M de Marco, A de Antonio e Q de de Queiroz.
Alguns desenvolvedores são resistentes em aprender coisas novas, mas não é o caso de outros tantos. A má vontade, por vezes, é apenas uma capa do medo de não conseguir aprender ou mesmo de ter de tomar contato com o desconhecido. (cegos, por exemplo). Nós somos, muitas vezes, um "bicho-gente" muito diferentes do que imaginam, justamente porque somos iguais e isso assusta. Se o amigo vai conhecer uma tribo de índios, todo preparado para falar em tupi-guarani, e os caras começam a falar em inglês londrino, você sai de lá achando que está doidão: você ou o índio? (risos).
Mas, Filipe, não precisamos falar inglês londrino, basta falarmos em português mesmo, que a aproximação por vezes é difícil, por verem antes a deficiência que nós mesmos. A deficiência é uma barreira mesclada de preconceitos e costumes, que não é tranquilo ser transposta.
Certa vez discuti sobre xhtml com um sujeito que não queria dar o braço a torcer de que eu estava certo e, no final, ele acabou a conversa com essa pérola de preconceito: "se um cego sabe mais do que eu é porque eu não sei nada!".
E olha que era uma coisa banal de códigos strict e transitional!
Abraços acessíveis do MAQ.
Vivas mais ainda para aqueles que inventaram os leitores de tela e os desenvolvem todos os dias para que superem as diárias novas dificuldades que encontramos.
Não sei se resolveram os problemas de captcha do Yahoo, sei que o André Baldo também reclamou disso.
A questão toda é que no ditado "toda a regra tem excessão", nós somos a excessão! (risos). Assim, na maioria das vezes o que é tranquilo para outros é impossível ou difícil para nós.
O Firefox, por exemplo, só a partir do Jaws 8.0 foi que ficou legal para nós e a maioria dos cegos ainda estão com Jaws antigos.
Alguém perguntou por RSS ou feeds por aí, ou foi o amigo mesmo que mencionou sem ninguém perguntar. Pois é , só depois do 8.0 que começamos a ler feeds/rss. Para os que não sabem, é o seguinte: quando eu, que tenho meu site, coloco algo novo nele, crio feeds para que uma pessoa que não tem tempo de ir visitar todo dia meu site, vá até um leitor de feeds e leia minha última novidade. Assim, quando assino um feeds do Ler para Ver, do Mega TTS, do Bengala Legal, posso ir no www.google.com.br/reader e, nesse lugar, saber das últimas novidades de cada um desses sites/blogs. No caso do Lerparaver até podemos receber tudo isso por e-mail todos os dias, mas em sites ou blogs com menos funcionalidades, assinamos o feeds/rss e vamos lá ler todas as novidades de cada um. Como tenho mais de 10 rss assinados, vou no google/reader e sei de tuas novidades de todos eles de uma só vez, ao invés de navegar um por um. Nós já temos acesso a isso e acho fantástico.
Tiago, é com o maior prazer que troco informações contigo por aqui!
Abraços acessíveis e fáceis de usar do MAQ.
Fui colocar uma tag de html explicando o atributo alt e acabei criando uma tag de verdade que foi recusada e, a partir dali, minha mensagem apagada.
Mas é isso aí Sidarta, não basta pedir, pois as pessoas do outro lado, na maioria das vezes, não sabem como fazer a alteração para que o site fique acessível. Temos de ter conhecimento técnico e dizermos: por favor, ali, no lugar tal, está inacessível para mim. Se o amigo fizer de tal forma, terá mais visitantes em seu site etc... Ministro cursos de acessibilidade web para profissionais e precisa ver como não sabem o básico. Sendo assim, não é má vontade, é falta de conhecimento na maioria das vezes.
Abraços cegos e acessíveis do MAQ.
Caro amigo,
O amigo pedir para deixar um site acessível requer que saiba como fazê-lo. A maioria das pessoas que desenvolvem páginas na web não são profissionais e não sabem como, por exemplo, criar adequadamente um texto explicativo para uma imagem, por exemplo, e dos mais básicos. Por vezes nem é má vontade, mas desconhecimento de como fazê-lo. Nesse caso específico da imagem, que no html é colocada através do elemento img, o amigo tem de pedir que se coloque o atributo de imagem denominado alt, por exemplo:![]()
Minha única contribuição é para dizer que acessibilidade web não é só para nós cegos, é para todos, inclusive pessoas sem deficiência. Surdos precisam de
acessibilidade, pessoas com destreza manual reduzida, pessoas com daltonismo, além de pessoas que se utilizam de navegadores diferentes dos mais comuns.
Por vezes pessoas sem deficiência que usam o Opera, Safari e outros tipos de navegadores ficam também sem acesso. Pessoas que não têm banda larga, conexões
discadas ou banda larga compartilhada por muitos devido à pobreza, tudo isso faz com que desenvolvedores de páginas da web tenham de fazer páginas mais
leves de serem carregadas, mais acessíveis para todos, inclusive para celulares (telemóveis).
Essas imagens citadas chamam-se tecnicamente de captchas, que é uma abreviatura para certificação e identificação de humanos. Isso quer dizer, é uma verificação
de segurança para que robots com spams ou vírus não penetrem naquele espaço. Parece que cegos não são humanos, talvez a humanidade esteja uma categoria
acima, será? (risos).
Já existem soluções textuais e sonoras para os captchas. Acho que o webvision, mencionado pelo colega Tiago é uma solução ainda demorada e trabalhosa,
que pessoas com pouca experiência na web podem ficar atrapalhadas com ela, além de que pode incentivar os desenvolvedores web a continuarem com os captchas
com imagens por acreditar que o problema já está solucionado. De qualquer forma, para algo imediato, é o que pode ser usado no caso de captchas por imagens.
Entretanto, os cegos que se utilizam do webvision dificilmente reclamam ao webmaster da página que nós estamos sendo barrados, pois estes cegos usuários
dessa solução não estão.
Abraços acessíveis do MAQ.
Oi Isabel, boa noite.
Realmente, como a amiga mesmo disse, essa questão de que a cegueira é uma limitação e não uma deficiência é mesmo controversa, pois são as duas coisas!
Acho que as pessoas estão sempre querendo minorizar as questões da cegueira, que não são poucas! Vivo bem com minha deficiência sensorial e já passei pela
fase de reabilitação ou adaptação à essa realidade já faz tempo. É certo que a cegueira nos traz limitações, pois temos de, através de meios alternativos,
tentar substituir a visão para que possamos nos apoderar da realidade que nos circunda e, nos acostumamos tanto em nosso dia a dia a essa realidade que
esquecemos que somos cegos e até achamos que enxergar é o que a gente faz. No entanto, temos nossa forma de ver e de nos apercebermos da realidade que
possui os seus limites e com o tempo não nos apercebemos desses limites em nossa visão do mundo. É como se o que não percebemos do mundo não existisse,
mas existe! Como seres humanos temos sentimentos, inteligência e vivência. Essa experiência de vida juntando-se a nossa personalidade e o que esperamos
da vida, das pessoas e do mundo pode fazer de nós grandes pessoas e muito maiores como pessoas que muitas outras que não têm deficiências. Mas isso é um
detalhe que só trás importância para poucos de nós, pois em nossa grande maioria, somos iguais a todos, só que com uma diferença. Quando luto por alguma
coisa para nós, pessoas com deficiência, sou movido pela igualdade de oportunidades, de direitos mas, especialmente, pela diferença. Somos diferentes e
temos de, como diferentes do comum, lutarmos por uma diferença digna, respeitada e produtiva.
Tudo isso para te dizer que, ao meu ver, temos limites, iguais a de todos e mais o de não ver, temos uma deficiência sensorial que é a falta de visão e
temos uma diferença, que vai além da diferença de cada um, somos cegos. Afinal, a diferença está na diferença, somos cegos.
Abraços amigos, inclusivos e fáceis de usar do MAQ.
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