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Oi Daniel, boa madrugada.
Que coisa bacana ter um texto teu me respondendo.
Fui ao portal do governo brasileiro para saber se lá dizia alguma coisa ao fato do software ASES não ter uma navegação por via do teclado e fiquei admirado de estar escrito lá que ele é acessível a pessoas com deficiência visual. Não sei se existe uma segunda versão, mas a que eu testei eu não consegui navegar ou executar as tarefas. Quando eu tiver tempo... (risos) vou ver se instalo o ASES novamente para verificar esse detalhe, que daria uma incoerência incrível a ele, caso examinasse a acessibilidade de sites sem ser acessível. Será que algum dos amigos que passam por aqui saberiam dizer algo? Alguém o tem instalado?
De qualquer forma, os amigos possuem o EXAMMINATOR, que verifica a acessibilidade web, o código (X)HTML e o CSS, que já é um grande adianto para a acessibilidade de um site, apesar de não ser tudo, claro.
Abraços amigos do MAQ.
Filipe. O XHTML foi criado para funcionar com sua extensão, por exemplo, filipe.xhtml. A questão é que os navegadores comerciais existentes não a aceitam. Sendo assim, o aproveitamento de sua funcionalidade e modernidade rebaixou-se ao do próprio html. Por isso alguns desenvolvedores mais conhecedores do assunto abandonaram o XHTML 1.1 strict para voltarem a escreverem o html 4.01 strict. Em questão de funcionalidades não fazem a mínima diferença, sendo que o html, por ter menos código pode ser um pouco mais rápido, mas a diferença é irrizória. Esses desenvolvedores que acreditam no html como sendo o melhor, apostam também que o html 5 vem aí para arrebentar e que vai ser a base da web 3.0. Mas eu estou por fora disso, por isso ainda não me decidi por html ou xhtml, somente que sejam strict, que permite que seu codigo esteja sempre em modo menos desastrado. Modo desastrado é um conceito utilizado para quem não coloca um doctype no código e aí este pode ficar de qualuqer jeito, pois nunca será avavaliado por um validador de códigos, menos ainda do W3C. A linguagem formal realmente é apontada pelo doctype, mas existem erros de doctype enormes, pois alguns pegam qualquer doctype para seus códigos e, por vezes, estão com um html transitional e tentam validar seu código com um doctype de um xhtml strict!
Tudo isso para te dizer que, apesar de não ser utilizado, XHTML não é somente o nome de uma linguagem, mas também de uma extensão, que não é utilizada. Por não ser utilizada a extensão, as funcionalidades da linguagem também não o são.
Agora, salto não é obrigatóriamente feito com uma tecla de acesso, ou seja, com um accesskey, mas com uma âncora também podemos fazê-lo. Os navegadores somente texto, como Lynx e o Webvox, utilizados por muitos cegos no Brasil, não saltam com accesskey. Sendo assim, é bom utilizar a âncora. Podes ver isso em:
http://www.acessibilidadelegal.com/13-saltos.php
Abraços acessíveis do MAQ.
Desculpe-me, Filipe! O CSS é fundamental para a separação entre o conteúdo e a apresentação, coisa básica em acessibilidade web. Como não trabalho sozinho e sempre com um colega que, por acaso, é uma pessoa com tetraplegia, ele faz o design com o CSS (fôlhas de estilo), enquanto eu faço o código e a acessibilidade. A acessibilidade web para o design tem de levar em conta que o layout seja elástico ou líquido, não fixo, que reserve um espaço para salto para o conteúdo principal da página, especialmente se houver menu com muitos links, etc... eu só fico "de olho" (risos) se está tudo dentro dos parâmetros de acessibilidade também para as pessoas de baixa visão e daltônicas... existem softwares que comparam as cores de fundo de tela com as dos textos e links e nos dão a noção de que está confortável esses contrastes para todas as pessoas.
No entanto, como quase sempre estou trabalhando com as mesmas pessoas, elas já sabem do que eu reclamo e já fazem certo, chegando a ponto de quando esqueço de avisar algo e o design sai errado eles brincarem comigo dizendo que o erro aconteceu porque eu não vi! (Fazer o quê?). risos.
Abraços acessíveis do MAQ.
Oi Filipe, eu tenho minhas dúvidas quanto ao XHTML, pelo motivo que esta extensão não é aceita pelos navegadores. Assim, como só o HTML é aceito, o XHTML, na verdade, acaba só executando e renderizando as funcionalidades do HTML e tendo o código um pouco maior.
O importante, no entanto, não é ser HTML ou XHTML, mas trabalharmos com um código strict, pois ele além de ser muito apurado, já contempla como erro a ausência de atributos importantes para a acessibilidade web, como o atributo ALT e outros. No entanto, pode averiguar nos sites que produzi, que estou sempre utilizando o XHTML 1.0 strict, pois isso, para o mercado, é sinônimo de um código de qualidade.
Abraços técnicos e acessíveis do MAQ.
Caro amigo José Victor, o amigo desconhece bastante as capacidades das pessoas com deficiência visual. Eu sou cego e desenvolvo páginas desde o ano de 2000. Algumas delas:
http://www.bengalalegal.com
http://www.acessibilidadelegal.com
http://www.escoladetodos.net
http://www.sedpcd.sp-encontro.com
e existem outras em desenvolvimento.
Como pessoa cega preciso de trabalhar junto com um designer para que o site tenha uma apaência agradável, mas desenvolvo a arquitetura de informação, o código (dentro dos padrões web - Webstandards), tanto no html quanto no CSS, enfim...
Por isso preciso de softwares automáticos de avaliação de códigos, como o próprio do W3c, de CSS, o Gigsal, de Acessibilidade utilizo os Examinator, Hera e outros, o Vischeck para avaliar o contraste das cores para daltônicos, para baixa visão tenho outro etc, etc, etc. Daí estarmos falando de nossas avaliações para o ASES.
O Daniel foi bastante pertinente em sua resposta.
Atenciosamente, MAQ.
Oi amigo, boa tarde.
Testei esse software logo que foi lançado e ele não é novo. Na época ele não permitia a navegação por via do teclado, todo feito por java scripts obstrutivos. É incoerente ele querer fazer acessibilidade web sem ser acessível. Quem sabe melhorou? Com relação a consertar acessibilidade, a única coisa que ele faz é, justamente, acrescentar o atributo ALT nas imagens. Se acessibilidade web fosse só isso, não haveria sites inacessíveis no mundo.
Abraços acessíveis do MAQ.
Oi amiga, boa madrugada por aqui.
Da outra vez que fui colocar a tag completa deu problemaas na edição, mas se a amiga quiser conhecer o atributo ALT, o LONGDESC e o D.link (este último não é atributo, apenas um link comum), vá no link:
www.acessibilidadelegal.com/13-equivalentes.php
Abraços acessíveis do MAQ.
Oi Filipe, boa noite.
Puxa, suas contas foram boas, tenho 52, mas a alma de um garotão de 51!
Tenho um filho de 20 anos chamado Tadzo e amo muito minha mulher. Cego total desde 21 anos por causa de retinopatia diabética. Sou programador de computadores de uma empresa governamental, mas aposentado. Agora trabalho como consultor de acessibilidade web para 3 firmas e vou deixar aqui um vídeo onde eu e meus amigos de trabalho falamos sobre acessibilidade nas páginas da web, aí vai:
http://videolog.uol.com.br/video.php?id=230205
Fui!
web,
Bem, da acessibilidade à sexualidade é um pulo no LerparaVer!
A sexualidade, antes de mais nada, é do gênero humano. Ninguém aprende a urinar, urina-se. Quando tive a minha primeira relação sexual eu enxergava ainda, pois só perdi a visão aos 21 anos. Eu e a menina fomos nos excitando e quando demos por nós já estávamos unidos e eu mal me perguntando: "como foi que eu fiz"? Um detalhe interessante é que era noite em um lugar muito isolado e escuro onde nós não nos víamos. Sendo assim, a visão não foi necessária para que nossa sexualidade viesse à flora e a maior parte das pessoas copulam no escuro, embora não totalmente e eu, em particular, quando enxergava, gostava de ver tudo.
Todavia, penso que a sexualidade pode ser percebida por todos os sentidos e nós cegos só não temos um. Mesmo assim, Filipe, acho que se eu fosse surdocego, só o tato de um homem e uma mulher já dava para fazer essa grande festa que é amar, seja com quais sentimentos forem.
A sexualidade para mim existe independente de qualquer sentimento, embora estes possam intensificá-la ou reprimí-la.
Sou casado e conheço minha esposa há quase 30 anos. Minha sexualidade é uma só nesse tempo todo, os sentimentos, intensões, períodos da vida, enfim, tudo que passamos juntos é que dá outras cores ao desejo sexual. Enfim... que bom que o bicho homem e o bicho mulher são assim... bichos e sentimentais.
Está ótimo, Tiago. Só não entendi quando escreveu "a que está por defeito", não seria "a que está por default"? Ou "a que está por padrão"? Estranho esse termo utilizado por você... mas tenho a impressão de que já escutei o termo em algum lugar dessa forma mesmo...
A maneira com que eu faço é diferente: entro no feeds/rss e faço a assinatura sem ser pelo navegador. A única vantagem disso é que, quando vou no Google Reader encontro todas as minhas assinaturas no mesmo lugar. Se assinar 10 sites diferentes, lá estarão os feeds, ou seja, as novidades de todos eles no mesmo espaço, basta eu clicar no que eu quero.
O Internet Explorer 7 também permite o que o amigo faz com o Firefox.
De qualquer forma essa tecnologia foi realmente muito boa para todos e também é bom divulgá-la. Obrigado.
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