As pessoas portadoras de deficiência devem merecer uma especial atenção das entidades colectivas e privadas, para garantir que as mesmas possam interagir de maneira mais actuante. O alinhamento do discurso tem como meta oferecer melhores oportunidades para a sua realização.
Durante os festejos do dia internacional da pessoa portadora de deficiência, o ministro da Assistência e Reinserção Social, João Baptista Kussumua, reforçou a ideia, ao frisar que as instituições têm a responsabilidade social de dar maior oportunidade a essas pessoas. As comemorações tiveram lugar na cidade do Lubango, província da Huíla, no dia três de Dezembro.
A apreciação da situação dá conta que, apesar do empenho dos deficientes e algumas instituições, ainda persiste a discriminação. As sociedades, na generalidade, não possuem meios para facilitar a movimentação e inserção das pessoas portadoras de deficiência.
O Governo partilha, neste âmbito, experiências e conhecimentos com os portadores de deficiências, de modo a encontrar-se soluções alternativas para o problema, como a remoção das barreiras da sociedade e a sua plena integração em actividades úteis.
No que compete ao Governo, frisou o ministro, tudo está a ser feito para acelerar tal processo, através da implementação de diversos projectos, alguns deles consubstanciados em actividades geradoras de rendimentos. Estas acções, vão facilitar a integração efectiva destas pessoas na sociedade e melhorar as suas condições de vida, sublinhou. Segundo Baptista Kussumua, o sector proporcionou uma diversidade de respostas sociais, no quadro do programa do governo do para o biénio 2005/06, que beneficiou de forma directa mais de 26 mil pessoas deficientes. Os contemplados tiveram acesso aos serviços especializados de saúde, educação, formação técnico profissional, emprego, reabilitação física e habitação.
Além da distribuição gratuita de meios de locomoção e dispositivos de compensação, foi possível, este ano, proceder a extensão do Programa de Reabilitação Baseada na Comunidade (RBC) às províncias de Benguela, Kwanza- Sul, Huíla e Namibe, depois de Luanda.
Com base neste programa, construiu-se o centro de referência Elavoko, no Lubango, que está capacitado para atender, pelo menos, três mil pessoas portadoras de deficiência. O centro foi inaugurado pelo ministro Baptista Kussumua, e vai ministrar cursos profissionais de informática, corte e costura, bordados e condução de motociclos.
O governador da província da Huíla, Ramos da Cruz, recebeu, em nome das centenas pessoas portadoras de deficiência, 200 triciclos manuais, 150 cadeiras de rodas e uma aparelhagem para os deficientes visuais. Foram igualmente entregues casas para antigos combatentes e deficientes.
Fonte: http://www.jornaldeangola.com/artigo.php?ID=53637&Seccao=geral
Nota: contribuição, via e-mail, de Pedro Afonso.
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Comentários
A independência
Olá! Fico feliz de saber que não apenas em nosso país, mas em vários países do mundo está avendo o processo de inclusão social, facilitando assim a vida dos deficientes.
Sinto que cada vez mais nós estamos conseguindo a nossa independência, pois cada vez mais as pessoas reconhecem que nós não somos diferentes daquelas pessoas que não possui nenhum tipo de deficiência, fazendo assim com que eles tomem providências para que futuramente nós possamos ser independentes.
Parabéns.
Parabéns aos governantes desse país pela iniciativa, porque geralmente nós portadores de deficiência não temos muita atenção, agora o que não se pode confundir com atenção é nos tratar de forma diferente, isso não porque nós somos pessoas como qualquer outra, desde que haja acessibilidade e inclusão podemos conviver normalmente em sociedade.