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SP sedia Congresso sobre Inclusão da Pessoa com Deficiência Visual

por Lerparaver

A Fundação Dorina Nowill para Cegos realiza, de 25 a 28 de julho, na Cidade Universitária (USP), o Congresso Internacional sobre a Inclusão da Pessoa com Deficiência Visual – Comunicação e Participação Ativa. Três áreas temáticas vão nortear as discussões e apresentações dos trabalhos: Educação e Saúde, Tecnologia e Cultura e Mídia. “É preciso levar ao conhecimento de todos temas como esses, assim desmistificamos a deficiência visual”, afirma a presidente emérita e vitalícia da Fundação Dorina Nowill para Cegos, Dorina de Gouvêa Nowill.

No evento serão abordados temas como Prevenção da deficiência visual; Independência nas atividades diárias: melhor qualidade de vida; Inclusão social da pessoa com deficiência visual; A inclusão no mercado de trabalho e A inclusão da família. O Congresso terá a seguinte dinâmica: pela manhã, conferências realizadas no Auditório da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. No período da tarde, a realização de mesas redondas, oficinas e exposição de pôsteres, que acontecem no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.

O caráter científico do Congresso terá o aval de renomadas instituições de ensino, como Universidade São Paulo (USP), Universidade Presbiteriana Mackenzie, Universidade de Campinas (Unicamp), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e TV USP. Organizações especializadas na área da deficiência visual também apoiam o evento.

As inscrições já estão encerradas devido a grande procura, mas os interessados poderão acompanhar a transmissão ao vivo pela TV USP (http://www.emm.usp.br/ip).

Para conhecer a programação do evento acesse: www.congressoinclusaodv.org.br/programa.asp

Serviço:

O quê? Congresso Internacional sobre a Inclusão da Pessoa com Deficiência Visual – Comunicação e Participação Ativa

Quando? 25 a 28 de julho das 8h30 às 17h30

Onde? Cidade Universitária - Universidade de São Paulo
Pela Manhã: Auditório da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, rua do Lago, 876,
À tarde: Instituto de Psicologia da USP, avenida professor Mello Moraes, 1721

Comentários

Cristiana M. C.
Apresentei um trabalho no congresso. O título foi
Educação Inclusiva: muitos prós e poucos contras.
Versou sobre a importância da educação inclusiva como promotora de vários objetivos:
1) utilização do tato e da audição por todos, pessoas com e sem deficiência;
2) questionamentos sobre a deficiência em si, suas causas, conseqüências, vantagens e desvantagens;
3) exercício da cidadania e de valores humanos;
4) questionamento de preconceitos próprios e alheios;
e
5) reformulação do conceito de deficiência pelo próprio deficiente.

A quantidade de trabalhos foi enorme, e os temas muito variados. Havia gente falando sobre preconceito na mídia, sobre construção de maquetes para deficientes visuais contando como é o Sistema Solar, sobre material didático preparado por presos para deficientes visuais, sobre o professor cego em sala de aula e sobre dança de salão para cegos. Pelo menos esses me marcaram mais.
Um número maior de deficientes visuais precisa participar desses congressos.

Cristiana M. C.

Puxa sempre estou atenta para poder participar dos eventos e por fim acabei perdendo um de extremo interesse.

Tenho uma pesquisa que precede a dois anos, a qual condiz com os pisos táteis em concreto. Nesta busca fiz várias análises e sempre falta um grupo de estudos que possa evoluir junto.
Hoje estou completado minha dissertação e falando sobre este produto, então assim deixo aqui meu email como também um pedaço desta pesquisa para vocês visitarem e também contribuírem ok!!

Conto com todos.

Fernanda Ramos Mello
Designer Gráfico e Interior
Mestranda em Eng. Civil

Fernanda, Bom Dia!
Então, estamos aqui no Distrito Federal - Brasil, fazendo alguns ensaios junto a empreiteiros que trabalham conosco na construção e reforma de escolas públicas.
Até segunda-feira, dia 3 de setembro, devo ter amostras com 2 ou 3 tipos de textura em concreto, moldado in locco, para avaliação.
Se tudo der certo, envio fotos e especificações para você.
Não consegui visualizar seu email; o meu é: arq.monicablanco@gmail.com.
Tenho interesse em participar de seus estudos também.
Um abraço.
Mônica.

Participei do Congresso; muito rico e variado em trabalhos principalmente na área pedagógica. Como arquiteta senti falta de assuntos ligados ao espaço arquitetônico escolar inclusivo, ainda que as normas de acessibilidade brasileiras vigentes tenham sido brilhantemente apresentadas por Adriana de Almeida Prado e exemplificadas por Amanda Tojal em seu trabalho en Pinacoteca de São Paulo.
Tenho forte interesse em discutir o espaço escolar inclusivo, principalmente para o Portador de Baixa Visão - área de meu interesse e pesquisa na minha dissertação de mestrado já defendida. Meu email está à disposição para discussão sobre este assunto com arquitetos, professores, psicólogos e outrsos profissionais que também compartilhem, como eu, do mesmo interesse: arq.monicablanco@gmail.com.
Gostaria muito de discutir o assunto aqui pelo site.
Um grande abraço,
Mônica.

Cristiana M. C. Olá, Mônica. Você tem razão: quando se estuda as barreiras arquitetônicas, dá-se muita importância aos obstáculos para o deficiente físico e pouca aos problemas enfrentados pelo deficiente visual (com baixa visão e cegos). Começou-se a discutir a colocação de pisos táteis, mas isso ainda é insuficiente. Parabéns pelo tema que você escolheu.

Cristiana M. C.

Olá. Cristina!
Interesso-me muito por temas como o que desenvolveu em sua pesquisa já que é subsidio básico e fundamental para minha área de pesquisa.
A colocação do piso tátil está se dando ainda de forma tímida, mas irá acontecer, de qualquer maneira.
Faz-se necessária a busca de materiais mais accessíveis - falando-se em termos de preço - para quie possamos aplicá-los nas escolas públicas. Estamos aqui no Distrito Federal - Brasília - desenvolvendo ensaios com cimento, areia, seixo rolado , brita e pigmento para chegarmos próximo ao que recomenda a NBR 9050, item 6, em termos de especificação.
Mas as crianças - os alunos e pessoas deficientes visuais portadores de baixa visão de forma geral - precisam de um estudo mais aprofundado no que se refere a contrastes de cores como forma de programação visual que possibilite a apreensão dos espaços frequentados. Por isso solicitei no Congresso- na sala de pré-congresso - que vocês professores pesquisem junto às crianças as cores que elas melhor enxergam; é claro que dependedo da patologia de que são portadores, elas não conseguem perceber quase nenhuma como é o caso do daltonismo, mas nesta situação teremos então que trabalhar com o "escuro" sobre o "claro" e aí, termos que entender o que é mais "escuro" e mais "claro" para estas crianças. E mais uma vez voltamos às cores.
Entendo, por tudo que venho estudando até então,que o caminho é mais ou menos pr aí, combindo com o estudo de iluminação. Mas esta é uma outra pesquisa , e se você ou qualquer pessoa que estiver lendo este comentário tiver acesso a material nesta área peço por favor que me envie o "caminho" pois me interessa muito.
Um grande abraço, muito bom "conversar" com você.
Mônica.

Oi, Mônica. Muito interessante o seu trabalho. Há muita coisa a ser feita.
A deficiência visual comporta vários universos, vários modos de perceber o que é visual. Creio que um dos erros mais comuns seja colocar pessoas com baixa visão e cegos num "pacote" só, encaixá-los em uma só percepção.
Pode contar com a minha ajuda. No momento só tenho um aluno com baixa visão, mas posso divulgar o site do Lerparaver para que outras pessoas contribuam.
Abraço,

Cristiana M. C.

Cristiana M. C.

Mônica,

Não estou entre as categorias de profissionais que você citou, porém tenho em minha família uma pessoa portadora de um sério problema visual, Retinopatia. No início, foi diagnosticado como Degeneração Macular, infelizmente, o assunto não é esclarecido pelos médicos, pois nem os mesmos ainda conhecem profundamente a doença. O quê você tem a me dizer sobre a inclusão de pessoas com essa deficiência na área para que ela tenha um alento e torne a estudar melhorando a sua qualidade de vida psicológica, já que essa é afetada, drasticamente, pela falta de informação?

Obrigada.

Beatriz Campos - Rio de Janeiro

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ

Estamos desenvolvendo um software voltado para docentes da área de matemática para capacitação e exercicío da docencia com deficientes visuais noentanto necessitamos de mestres ou doutores na área de educação inclusiva.

Agradecemos desde já pela atenção.
José Fernandes da Silva