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plataforma Hand Talk, capaz de traduzir mensagens de textos, voz e até mesmo o conteúdo escrito de uma imagem em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais)

por jfilipe

Alagoanos criam a plataforma Hand Talk, que traduz o nosso idioma para a Língua Brasileira de Sinais

Quando uma ideia muito boa é bem executada, o reconhecimento é uma consequência. Foi exatamente isso o que aconteceu com Ronaldo Tenório (CEO ou diretor executivo), Carlos Wanderlan (CTO ou diretor técnico) e Thadeu Luz (COO ou diretor de operações), todos de Alagoas. Eles criaram a plataforma Hand Talk, capaz de traduzir mensagens de textos, voz e até mesmo o conteúdo escrito de uma imagem em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais).

Antes de continuar, vale a pena assistir ao vídeo-explicativo abaixo:
http://videolog.tv/video.php?id=922525

As soluções disponibilizadas são três: app (que ainda será lançado) web (solução para sites) e plus (soluções personalizadas). No primeiro caso, o usuário poderá converter, em tempo real, mensagens de texto (como uma SMS/iMessage recebida de um amigo), fotografias de textos impressos (artigos de revistas e jornais) e gravações de voz para a LIBRAS. O Hugo (intérprete virtual) se encarregará de traduzir todo o conteúdo. Na web, a empresa disponibiliza uma solução com a mesma finalidade. Caso o site em questão a suporte, basta o usuário apertar um botão para que o conteúdo seja traduzido.

Apesar de o processo de desenvolvimento do software ainda estar em andamento, os criadores já estão recebendo o devido reconhecimento. Eles já ganharam um prêmio do Demoday Alagoas (evento de startups) e foram vencedores do Rio Info 2012 (um dos maiores eventos de inovação do país com quase 600 projetos inscritos). Na semana passada, viajaram para Abu Dhabi (Emirados Árabes) a fim de participar do concurso WSA-Mobile (World Summit Award) — evento promovido pela ONU que acontece de dois em dois anos. Resultado: o Hand Talk recebeu o prêmio na categoria “Inclusão Social”.

O aplicativo está previsto para chegar à App Store em agosto e será gratuito — já a plataforma web, empresas e instituições terão que investir para ter acesso à ferramenta.

Bem bacana, não? Que outras ideias como essa surjam por aí!