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A NOITE, de José Saramago, sessão inclusiva

por Norberto Sousa

numa adaptação de PAULO SOUSA COSTA e encenação de JOSÉ CARLOS GARCIA
Com um elenco de luxo:
Vitor Norte, Paulo Pires, João Lagarto, Joana Santos, Pedro Lima, Sofia Sá da Bandeira,
Samuel Alves, Filipe Crawford e Fábio Alves.

Sessão com audiodescrição ao vivo, domingo, dia 12 de janeiro de 2014
no Teatro Trindade em Lisboa

Visita ao palco pelas 17 horas
Início de espetáculo às 18 horas

Bilhetes da sessão inclusiva à venda apenas nas bilheteiras do Teatro Trindade.
Reserve o equipamento de Audiodescrição ao comprar o seu bilhete.
Contacto: 213420000
Para mais informações contactar margaridalourenco@yellowstarcompany.com

SINOPSE: Na redação de um jornal, em Lisboa, na noite de 24 de abril de 1974, a rotina vai ser interrompida pela discussão entre o redator da província, Manuel Torres, um jornalista de alma e coração que defende a verdade jornalística acima de qualquer outro interesse, com o seu chefe da redação, Abílio Valadares, homem submisso ao poder político, que aceita a censura aos textos sem questionar e que conta com o apoio incondicional de Máximo Redondo, o diretor do jornal. Torres, que não tolera a ideia de o jornal ser constantemente manipulado por terceiros, está em constante luta ideológica com a chefia. Ele é um idealista que vai lutar para que a verdade volte às páginas do “seu” jornal e terá como aliados Cláudia, uma jovem estagiária, e Jerónimo, o linotipista, chefe do turno da noite. O conflito ganha uma dimensão ainda mais dramática quando surge na redação o boato de que poderá estar a acontecer uma revolução na rua. O chefe de redação proíbe que se publique qualquer notícia sobre o tema. A agitação e o nervosismo crescem no seio do jornal, com Torres e Jerónimo a exigirem que se confirme a veracidade dos factos e que os mesmos sejam notícia de primeira página no dia seguinte. Do outro lado da “barricada”, o diretor e o chefe de redação tudo fazem para desvalorizar a alegada convulsão social, na certeza de que não irão imprimir notícia alguma, nem que para isso tenham de alegar uma avaria nas máquinas dos linotipistas. Está instalada uma micro revolução na redação. A incerteza cresce até que se consiga provar o que poderá estar a acontecer na rua. Mesmo depois de provados os factos, qual será a verdade que irá vencer? Haverá alguma notícia na primeira página da edição do dia seguinte? Ao longo de toda a ação, o contínuo do jornal, Faustino, que sabe mais do que aparenta e tenta manter uma atitude neutra, vai desconstruir alguns dos conflitos vividos na redação. Faustino é coxo de nascença e o seu andar atípico, que lhe dificulta a atarefada profissão de contínuo, visa ironizar sobre o estado do país e a velocidade com que o mesmo avança. Faustino simboliza o Zé-Povinho. Gosta quando o Torres o chama de Fastino que, segundo diz, era a sua alcunha quando “jogava futebol”, por ser muito rápido...

Fonte:
Divulgação recebida por e-mail.