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Há falta de legislação para apoio a estudantes portadores de deficiência

por Lerparaver

O alerta é da Universidade de Coimbra. Em Portugal há falta de legislação para apoiar os estudantes do Ensino Superior portadores de deficiência. A denúncia é feita pela directora do gabinete de apoio aos alunos com deficiência da Universidade de Coimbra, a única instituição do Ensino Superior português que tem um gabinete para apoiar estes estudantes que vivem com muitas dificuldades no seu dia-a-dia e onde há tutores para acompanhar os deficientes.

Segundo refere a Rádio Renascença, Maria José Correia lamenta o vazio legal sobre esta matéria que existe no nosso país. “Há um vazio, há muita coisa que refere, mas as medidas práticas que as universidades podiam implementar não estão especificadas em nenhum regulamento”, diz a responsável.

Os estudantes portadores de deficiência, nomeadamente com doenças auditivas, visuais, motoras e psiquiátricas iriam ter inúmeros benefícios se houvesse legislação adequada para eles, nem que fosse pela sensibilização que poderia exercer sobre um professor numa sala de aulas com dezenas de alunos que tem que saber que não pode estar a falar de costas para um aluno surdo.

Fonte: http://www.cienciapt.net/noticiasdesc.asp?id=14050

Nota: contribuição, via e-mail, de Pedro Afonso.

Comentários

Parece-me importante corrigir a informação que é dada por esta notícia, nomeadamente a questão de o Serviço de Coimbra ser o único no país. Isto não é verdade, há pelo menos mais 8 Serviços de Apoio no país, nomeadamente em Lisboa (Faculdade de Letras e Ciências da UL); Universidade do Porto; Universidade do Minho, Universidade de Évora e Universidade de Aveiro...Todos estes serviços participam num Grupo de Trabalho em que também Coimbra participa, daí termos achado tão estranho o conteúdo desta notícia. Isto deve-se certamente a um erro cometido pelo meio de comunicação que publicou essa notícia.

O coração bate… palpita-se devagarinho perseguindo sonhos duma utopia, de um lugar inexigível. Por vezes irreal, imaginário até!

Mas as dificuldades permanecem, após tantas tentativas de sensibilizar os professores académicos perante a minha audição limitada e acentuada na totalidade dos 100%.
Nem sempre conseguem expressar de forma espontanea perante uma pessoa com Deficiência, provavelmente por falta de experiências e conhecimentos especificos de cada particularidade deficiente.
Ficam paralisados sem pensar no que dizer no sentido mais lato da ética.
Quantas vezes a propósito poderiamos evitar se a situação fosse diferente? Será que um dia vamos lá chegar, a chamada "estabilidade"?

Toda a força para Pessoas Especiais e Familiares.
Carinhosamente Alice.

Só agora é que tive conhecimento desta nótícia através de uma pesquisa que estava efectuar , pelo que tão tardiamente corrijo esta notícia:

1- A responsável pelo gabinete não exerce o cargo de directora mas sim coordenadora;
2- Nunca foi proferido pela mesma que existia apenas uma única instituição, neste caso, a Universidade de Coimbra, a ter um gabinete de apoio a estudantes com deficiência.
3- O conjunto da notícia em si não está tecnicamente correcta, muitas vezes a não utilização dos termos técnicos/adequados induz o leitor em erro.