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Glaucoma: doença que cega em sigilo

por Norberto Sousa

Exames periódicos são essenciais para diagnosticar a patologia que atualmente atinge cerca de um milhão de brasileiros, segundo dados Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Se o paciente for tratado adequadamente o glaucoma é estabilizado, evitando o desenvolvimento da cegueira. Os fatores de risco para o desenvolvimento do glaucoma são: histórico familiar da doença, idade acima de 40 anos, pressão intraocular elevada, diabetes, miopia, raça negra, trauma ocular e também uso de corticoides.

Um estudo divulgado pela Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) mostra que 80% dos indivíduos que desenvolvem glaucoma buscaram o oftalmologista depois da percepção de certas alterações como olhos vermelhos, embaçamento e perda de visão. “A doença faz com que a visão seja perdida progressivamente, por causa de uma lesão no nervo óptico, causada pelo aumento da pressão interna do olho”, explica Dr. Luiz Geraldo Simões de Assis, diretor clínico do Instituto de Oftalmologia de Curitiba.

Após a juventude, uma boa periodicidade para consultar o oftalmologista é a cada dois anos, afirma o diretor clínico. “Os pacientes procuram o atendimento apenas quando percebem que a visão não esta satisfatória. Muitas vezes, é necessário que as pessoas sejam reprovadas num teste de avaliação da acuidade visual no Departamento de Trânsito para perceberem que estão deficitários”, completa o médico. Exames complementares como a Campimetria, Paquimetria, Ginioscopia e Estéreo foto podem ajudar a diagnosticar a doença.
Tratamento do glaucoma
A doença pode ser tratada com a diminuição da pressão intraocular, com a finalidade de impedir a lesão do nervo óptico, explica o diretor clínico do IOC. “No início, são utilizados colírios. Paralelo a isso pode ser utilizado laser em casos de resistência à medicação. No IOC, realizamos vários tipos de cirurgias, em especial para os casos mais severos da doença”, afirma o médico. Os implantes de drenagem, os procedimentos ciclo-destrutivos e as cirurgias não-penetrantes estão entres esses procedimentos cirúrgicos realizados no IOC, cita o diretor clínico.

Fonte:http://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_n.php?id=27284&op=saude