No dia 9 de dezembro, será realizada a inauguração da Audioteca do ISMAC (Instituto Sul-mato-grossense para Cegos Florivaldo Vargas). Durante o evento haverá o lançamento dos três primeiros exemplares do projeto Livros que Falam - Educação, Modernidade e Cidadania, idealizado por Telma Nantes de Matos, Iara Vieira, Celito Espíndola, Heloísa Mesquita, Gladis Linhares e desenvolvido pelo ISMAC, com o patrocínio do Programa Petrobras Fome Zero e apoio da FMB (Fundação Manoel de Barros).
Os livros gravados são obras do poeta Manoel de Barros. O projeto tem como objetivo facilitar o acesso de deficientes visuais aos livros do acervo bibliotecário, diversificando o acervo existente em Braille e disponibilizando Livros Falados gravados em CDs. Os idealizadores acreditam que a ação garante a democratização do acesso à cultura, a educação, a informação e a qualificação profissional para os deficientes visuais.
Para realizar o projeto o Instituto reorganizou o espaço físico de sua sede, implementando a audioteca e um moderno estúdio, onde já estão sendo realizadas as gravações. A edição dos livros está sendo realizada pelo editor de áudio e músico Orlando Brito.
Outro ponto importante foi a capacitação técnica de 10 deficientes visuais, que estão aptos a operacionalizarem o sistema de gravação implantado.O curso foi ministrado pelo radialista e músico Gilson Espíndola. Os capacitados farão o papel de agentes multiplicadores, repassando os conhecimentos adquiridos para outros deficientes visuais.
Os livros serão distribuídos gratuitamente para instituições cadastradas na FEBEC (Federação Brasileira de Entidades para Cegos) em todo o território nacional e para deficientes visuais do Estado.
Fonte: http://www.ultimahoranews.com/not_ler.asp?codigo=41333
Nota: contribuição, via e-mail, de Pedro Afonso.
- Partilhe no Facebook
- no Twitter
- 4235 leituras
Comentários
A acessibilidade
Olá! Eu, como deficiente visual, fico feliz em poder ler estas palavras que dizem a respeito da tão procurada e bela independência. Espero que esta crescente busca da independência continue, fazendo com que nós, deficientes, possamos ter acesso à cultura.