Acreditando na inclusão através da leitura, a Biblioteca Pública Municipal Clodomir Silva inova no setor braile. Agora, o setor conta com um mediador de leitura. Caso o usuário deficiente visual não conheça o sistema em braile, um mediador poderá auxiliá-lo na leitura e se ainda o material requisitado pelo deficiente não estiver disponível em braile, a leitura poderá ser feita por livros à tinta.
Esta iniciativa pretende ampliar o universo de usuários, na busca contínua em atender a toda a sociedade. "Poder atender mais uma gama da sociedade, que são os deficientes visuais", explica a importância do projeto, Carmen Lúcia Pereira, chefe da Sessão de Extensão e Ação Cultural da Biblioteca. Segundo a diretora da Clodomir Silva, Sônia Carvalho, a mediação pode ser comparada com a "contação" de história. "Ele (o usuário) vai dizer o que quer que a mediadora faça para ele, como se fosse uma 'contação' de história, uma leitura prazerosa", comenta entusiasmada com o projeto.
A mediação de leitura é feita pela estudante e especialista em braile, Marise Rejane Souza Santana, e pelo deficiente visual Francisco Luiz Souza, que faz leitura e também a escrita. A orientação aproxima o usuário deficiente ao universo da leitura e da pesquisa, considerando a necessidade física. "Os usuários se sentem mais seguros com a orientação", explica Santana. As orientações podem ser feitas de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 18h.
A direção da biblioteca está recebendo inscrições para voluntariado no projeto de mediação de leitura. O horário e o dia da semana ficam a critério do voluntário. Basta entrar em contato com a direção da instituição pelo telefone 3179-3742.
Fonte: http://www.correiodesergipe.com/lernoticia.php?noticia=18347
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