Instituição empresta livros em braille e áudio-livros desde 1969. Neste Dia Mundial do Livro, a Renascença falou com o responsável pela área de leitura para deficientes visuais, que é cego de nascença.
Desde 1969 que a Biblioteca Nacional empresta livros em braile e áudio-livros. Agora lançou o livro digital, que é enviado por email aos leitores cegos.
Para ter acesso a estes livros é necessário ter acesso às novas tecnologias, nomeadamente a um smartphone ou um pequeno teclado braille, explica à Renascença o responsável pela área de leitura para deficientes visuais da Biblioteca Nacional, ele próprio cego de nascença.
Mas é também possível requisitar um dos 2.900 títulos em papel, enviados para todo o país.
Ao todo, a Biblioteca Nacional tem 615 leitores registados e recebe uma média anual de 2.400 pedidos de requisição de livros em formato braile. Uma das obras que pode encontrar em braile é “Os Maias”, disponível em 21 volumes de tamanho A4.
Mas pode também apenas ouvir a história, um trabalho feito por voluntário nos estúdios da Biblioteca, que reúne um catálogo com mais de 20 mil horas de gravação, incluindo descrição de imagens e fotografias.
in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=30&did=146258
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