Instituto Nokia de Tecnologia desenvolve novas soluções de acessibilidade
Tornar possível o que, antes, seria inimaginável. É assim que o INdT atua quando o assunto é plataforma mobile: encontrando aplicações inovadoras para os dispositivos móveis, que transformam a forma como as pessoas lidam com esta tecnologia. Entre os projetos atuais estão soluções para quem tem problemas de visão, deficiência auditiva ou daltonismo.
Segundo o Censo 2000, do IBGE, existem no Brasil mais de 5,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem 135 milhões com baixa visão em todo o mundo. No Brasil, o número de portadores de algum tipo de deficiência visual é de 3,5 milhões.
Trata-se de um grande número de pessoas, que não pode ficar excluído das vantagens que a tecnologia mobile proporciona, explica o presidente do INdT, Geraldo Feitoza. Pensando nisso, o INdT desenvolveu uma série de aplicativos de acessibilidade que permitem que deficientes interajam com o ambiente por meio do celular.
Audio Aid
O Audio Aid, por exemplo, permite que sons como campainhas ou alarmes sejam percebidos através de vibrações. A ideia é que o deficiente auditivo possa sentir sons do ambiente por meio da vibração do celular e se orientar por elas. Deste modo, alarmes e campainhas são traduzidos em estímulos que ajudam na orientação dos usuários com deficiência.
Com o Color Detector instalado nos celulares os usuários com daltonismo têm uma importante ferramenta nas mãos, pois podem apontar a câmera do aparelho para alguma coisa e ver a cor que está sendo mostrada escrita por extenso na tela.
Nokia Magnifier
O Nokia Magnifier por sua vez é uma lupa eletrônica que usa a próprio câmera do aparelho. O programa é para quem tem baixa visão e pode ser usado em celulares Nokia da série S60. O INdT estima que esses aplicativos estejam disponíveis para download na loja de aplicativos da Nokia - www.ovi.com ainda nesse ano.
Nós temos um propósito muito claro que faz parte do nosso jeito de pensar nossos projetos, usando a tecnologia para desenvolver aplicações para celulares que tem o potencial de ajudar muitas pessoas em todo o mundo, conclui Feitoza.
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