Divulgamos o seguinte pedido que nos fizeram chegar, colaborem!
Exmos. Srs.,
O meu nome é Andreia Moura e sou aluna de Doutoramento em Turismo, do Departamento de Economia, Gestão e Engenharia Industrial da Universidade de Aveiro. Assim, no âmbito do estudo empírico sobre a temática Turismo acessível como recurso de stress-coping (gestão do stress) de pessoas com incapacidade motora e sensorial, venho solicitar a vossa amável colaboração.
O referido trabalho pretende dar resposta a dois objectivos globais de investigação: (i) compreender o processo de stress-coping (gestão do stress) através do lazer em pessoas com incapacidade motora e sensorial e (ii) analisar o papel específico do turismo como recurso de stress-coping (gestão do stress) nesta população.
Deste modo, e tendo em consideração o trabalho que desenvolvem, gostaria de solicitar a vossa participação na divulgação e aplicação de um questionário aos colaboradores e/ ou associados adultos com incapacidade/ deficiência (excepto aqueles que tenham incapacidade/ deficiência mental).
Podem preencher o questionário on-line, que não demorará mais do que 10 minutos, no seguinte endereço:
https://spreadsheets.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dGtELVpDci1...
Sublinha-se que o questionário on-line é perfeitamente acessível e que os dados têm um fim exclusivamente de investigação, tratando-se, portanto, de um questionário de natureza confidencial e anónima.
Agradeço a atenção e disponibilidade, relembrando que o vosso contributo é fundamental para o sucesso da presente investigação. Infelizmente as taxas de resposta não têm sido animadoras e creio que este tipo de iniciativas, mesmo que de âmbito académico, poderão ser a alavanca para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com incapacidade ou deficiência.
Para qualquer informação adicional, poderão contactar-me facilmente através do e-mail: a.moura@ua.pt
Na expectativa de prezadas notícias e colaborações futuras.
Melhores cumprimentos,
Andreia Moura
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comentário sobre turismo acessível.
SRSM
Penso que no setor do turismo, há muito há fazer no que diz respeita à acessibilidade, e voume apenas cingir á deficiêmcia visual.
Nos hotéis, que eu tenha conhecimento, não existe nenhumas informações em braille, ou em áudio, para que as pessoas cegas possam ser informadas, dos equipamentos que se encontram à sua disposição; isto para já não falar,em relação às atitudes, que por vezes os empregados têm, quando descobrem que a pessoa é cega, que ficam com uma admiração como se estivessem descoberto um extra-terrestre.
Nas piscinas havia de haver informação em braille, onde se encontram as entradas, a profundidade e o diâmetro da respetiva piscina. Isto nem sequer é difícil de implementar, é apenas uma questão de sensibilização e de vontade.
Desejando que as mentalidades se váo abrindo, e que as pessoas cegas sejam vistas como pessoas, que apenas são privadas do sentido da visão, porque sinceramente me entristece, que em pleno século XXI, ainda sejamos vistos por algumas pessoas, e em alguns organismos e instituições como seres estranhos.
Neste campo, apesar de já se ter feito alguma coisa, muito está ainda por fazer, e as televisões têm um papel fundamental a deseempenhar,mas é preciso que elas queiram, e que os cegos ajudem, que se esqueçam de si próprios e pensem na comunidade dos cegos em geral.
Tenhamos esperança que as coisas vão melhorar, mas para isso a Acapo deveria, quanto a mim ter um papel mais preponderante, ter muito cuidado na escolha dos temas quando vai aos orgãos de comunicação, para poder aproveitar bem o pouco tempo que lhes é concedido para falar na temática da cegueira, porque qualquer tema mal escolhido pode fechar as portas para temas que sejam fundamentais.