Prezados,
As barreiras atitudinais são as que mais impedem os direitos das pessoas com deficiência e estão na gênise das demais barreiras, dentre as quais, as que nutrem a falta de acessibilidade comunicacional às pessoas com deficiência. Assim, esta notícia nos interessa a todos, donde venho partilhar com vocês neste espaço, assim como está partilhado na seção notícias da Revista Brasileira de Tradução Visual (www.rbtv.associadosdainclusao.com.br).
Espero, com isso, que se possa considerar a áudio-descrição nos eventos políticos, nas propagandas políticas, não porque as pessoas querem meramente saber da cara deste ou daquele candidato, mas porque todos têm odireito à informação, de modo completo e com igualdade de condições, conforme reza nossa Constituição.
Então, a notícia:
"Câmara dos Deputados discutirá acessibilidade nas eleições
Por iniciativa da Deputada Rosinha da Adefal, no dia 21 de junho
(quinta-feira), às 9h30min, será realizada audiência pública na
Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, para
tratar da questão da Acessibilidade nas Eleições 2012.
Integrarão a mesa dos trabalhos, o Tribunal Superior do Trabalho, o
Ministério Público Federal, a Secretaria de Direitos Humanos da
Presidência da República e como representante da sociedade civil o
Vice-Presidente da Associação Brasileira de Portadores da Síndrome de
Talidomida, Flávio Scavasin.
Trata-se de proposta de sensibilização de toda a sociedade brasileira,
com vista à construção e consolidação de uma cultura de respeito aos
direitos humanos, principalmente no que se refere aos direitos
políticos e ao exercício da cidadania pelas pessoas com deficiência,
nos termos do artigo 29 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência (ONU).
Cônscios de que somente num ambiente acessível, e concebido em
consideração aos conceitos de desenho universal ou seja, que não
oponha obstáculos e barreiras é que as pessoas com deficiência
poderão exercer esses direitos, a Deputada Rosinha da Adefal propôs-se
essa audiência pública, que pretende proporcionar ambiente em que se
promova a discussão da problemática da acessibilidade nas eleições
(zonas e seções eleitorais), bem como os obstáculos que se opõem à
candidatura de pessoas com deficiência para mandatos.
A pessoa com deficiência tem o direito humano a uma vida pública e
política plena, onde possa exercer o seu direito ao voto com segurança
e autonomia, e também o seu direito a ser votado, caso possua essa
vocação, em expressão a uma cidadania plena.
Fonte: Assessoria Jurídica do Gabinete da Deputada Rosinha da Adefal
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