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Bruno Pereira garante que dentro de dois anos as barreiras estarão eliminadas

por Sidarta

Jornal da Madeira :: Região
25/11/06

Bruno Pereira esteve no Madeira Tecnopolo onde deixou a garantia de que a Câmara tudo fará para, num prazo de um ano e meio, eliminar as barreiras existentes
no centro da cidade.

A Câmara Municipal do Funchal tudo está a fazer para minimizar os problemas das acessibilidades para os portadores de deficiência.
A garantia foi deixada ontem aos jornalistas pelo vice-presidente da Autarquia, o qual explicou que a edilidade assumiu um comppromisso de liquidar todas
as barreiras arquitectónicas existentes no centro da cidade numa área delineada pela Ribeira de Santa Luzia e que vai até a Avenida Zarco.
Bruno Pereira falava à comunicação social momentos antes de participar numa conferência sobre as novas acessibilidades, a qual decorreu no Madeira Tecnopolo
e foi organizado pela Associação de Deficientes da Região Autónoma da Madeira.
O vice disse que a Câmara tem agora cerca de um ano e meio para retirar alguns obstáculos, fazer descer passeios, entre outras medidas que visam facilitar
a circulação aos portadores de deficiência.
O autarca lembrou, contudo, que apesar desta ser uma prioridade da edilidade, —projecto que gostaria de estender a todo o concelho— numa primeira fase,
a iniciativa ficará confinada ao centro da cidade.
O próximo passo a dar será o da retirada dos disuassores (bolas em basalto) colocados em volta de toda a Praça do Município, que dificultam e tornam-se
perigosos à circulação dos deficientes visuais. Refira-se que a par deste trabalho de eliminação de barreiras, a Câmara tem exercido uma fiscalização aberta
na análise dos projectos de licenciamento de novas obras.
Em relação aos edifícios antigos, Bruno Pereira diz que aí reside o maior problema e defende que toda a sensibilização é pouca no sentido de elucidar as
pessoas para a necessidade de obras de adaptação.
Refira-se que na conferência que ontem decorreu no Madeira Tecnopolo, participou como orador, Manuel Feijão, professor universitário, o qual abordou o processo
de implementação do novo decreto-lei que vai pôr em prática um novo plano de acessibilidades em Portugal.
Manuel Feijão sublinhou que o diploma traz uma responsabilidade acrescida às Câmaras Municipais, que têm de exercer maior fiscalização nas obras particulares.
Paula Neves, da Associação Portuguesa dos Planeadores do Território, foi também oradora no encontro.

Comentários

Tomara que seja verdade, que isso de fato aconteça, agora seria muito interessante esta sencibilização aqui no Brasil também!