Prezados,
Os Povos Indígenas têm sido oprimidos ao longo da colonização do Brasil, chegando aos dias de hoje.
Pela Carta de Pero Vaz de Caminha, já se podia ler que se desejou prender índios para os levar à Portugal, o que foi sabiamente evitado.
Todavia, essa fala em defesa da liberdade não tem sido a tônica que prevalece sobre a força e o poder econômico e de interesses que grassam nosso País.
Com efeito, sobre esse tema e muitos outros, verifica-se que a censura neste país é realidade vigente e, apenas aparentemente se pode dizer o que se pretende, com as ideias e argumentos de que se está embasado etc.
Sim, os "pseudodemocráticos” permitem a fala, transcrevem-nas, publicam-nas apenas e desde que não se “incomode”, “melindre” e se esteja em acordo com este ou aquele seu ponto de vista ou interesse, mormente o comercial.
Por isso, falar das questões indígenas é um tabu para muita gente e mesmo a internet, lugar da liberdade de expressão, vê espaços que censuram a expressão do pensamento e das ideias, por esta ou aquela razão, por vezes, de maneira sutil ou disfarçada.
Neste mês a Revista Brasileira de Tradução Visual (ISSN – 2176/9656)traz, em seu número 14 algumas palavras sobre a questão dos Povos Indígenas, esperando ver esse assunto nas pautas, em nossas páginas, blogs redes sociais etc.
Abaixo, segue um extrato de um dos textos encontrados na RBTV (www.associadosdainclusao.com.br), a qual está nas nuvens, desde o dia 30 de Março de 2013.
Fiquem com a leitura, pois.
Cordialmente,
Francisco Lima
Notas proêmias
O presente texto é o resultado de um exercício para estudar a diferença entre descrição e áudio-descrição, proposto na disciplina de áudio-descrição do curso de Rádio, TV e Internet, cadeira ministrada pelo professor Francisco Lima no Centro de Artes e Comunicação (CAC/UFPE).
A proposta do trabalho era o estudo da carta de Pero Vaz de Caminha, a fim de retirar dela descritivos que pudessem formar uma áudio-descrição dos índios e índias encontrados pelos portugueses ao aportarem nas terras brasileiras, recém-descobertas.
Segundo solicitado pelo exercício, portanto, a áudio-descrição deveria manter, ao máximo, os vocábulos de época, assim como as construções linguísticas empregadas no documento.
Todavia, para efeito do exercício, fez-se em alguns casos, por exemplo, o uso de generalizações do que era descrito de apenas um índio ou índia.
Assim, a áudio-descrição, aqui apresentada, não é uma transcrição literal da descrição do autor, mas uma elaboração a partir do texto original, uma adaptação ou releitura áudio-descritiva da obra, se o leitor, assim o quiser.
Descreve Pero Vaz de Caminha em sua carta ao Rei de Portugal:
“Os índios desta terra são pardos, um pouco avermelhados, saudáveis, gordos e limpos..”
Todavia, fosse o escrivão áudio-descrever os índios Brasileiros de então, ele poderia ter escrito:
Áudio-descrição de índios e índias, quando descoberto o Brasil
Confira na www.rbtv.associadosdainclusao.com.br, clicando na capa ou seguindo por tecla de atalho alt+l. Então, basta entrar na seção Foto-descrição e baixar o artigo.
Pode-se, ainda, clicar aqui:
http://www.rbtv.associadosdainclusao.com.br/index.php/principal/article/...
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