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A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. - blog de Céu

‘Aos olhos de um cego’ & 'Feche os olhos para ver melhor'

por Céu

‘Aos olhos de um cego’ & 'Feche os olhos para ver melhor'

- livros de Sérgio Sá -

Aos olhos de um cego:
Inclusão e convivência com o deficiente visual Sérgio Sá

‘Aos olhos de um cego’ o mundo pode ser rico de sons, sabores, toques e aromas. Reconhecer o sentido desses sentidos é educar-se para uma nova e expressiva forma de viver. Sérgio Sá, cego de nascença, propõe aos que convivem com um deficiente visual – e mais especialmente aos pais e educadores – uma abordagem sinestésica do mundo, na qual cada sentido tem o seu papel e seu grau de importância para uma educação integral. São orientações para o dia a dia de quem vê ou de quem não vê, das quais ambos podem retirar boas lições de convivência.

FECHE OS OLHOS PARA VER MELHOR
Os limites dos sentidos e os sentidos dos limites
Sérgio Sá

O desenvolvimento de nossos próprios sentidos e a descoberta de novos limites para suas expansões, é a proposta central que apresenta este livro de Sérgio Sá. São reflexões e relatos de experiências vividas pelo autor, em um depoimento sensível e tocante sobre sua condição de deficiente visual e sua relação com o mundo.

Cego de nascença, Sérgio teve sua sensibilidade trabalhada com cuidado e carinho, esculpida por uma família atenta e preocupada em “adequá-lo” à vida numa sociedade tão preconceituosa quanto repressora. O fio condutor da obra está na sugestão que o autor nos faz para que criemos novas maneiras de ver, ouvir, sentir, lidar com o mundo. Para isso, devemos reavaliar o potencial de nossos recursos físicos – tato, audição, olfato e paladar -, mentais e espirituais – nossa capacidade de perdoar, de compreender, de julgar sem condenar.

Temas como a integração social do deficiente físico, a supervalorização da imagem nos dias atuais, conflitos entre individualismo e auto-estima se apresentam de maneira simples e instigante: “A cultura da imagem, tão forte, capaz de anestesiar os sentidos, (…) leva-nos a renunciar a multiplicidade. Agora sei que não é preciso apenas ver para crer; podemos também ouvir para acreditar, cheirar para compreender, sentir o paladar para aprender, tocar para interagir!”

+ sobre Sérgio Sá:
http://www.saeditora.com.br/catalogo/literatura-nacional/aos-olhos-de-um...