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Jornal ver Sem Olhar, 3ª edição

por Lerparaver

VER SEM OLHAR

Dezembro de 2006

3ª Edição

EDITORIAL

Se olharmos para trás, verificamos que foi só com a invenção do Braille que o trabalho com deficientes da visão começou a ganhar força. Antes disto os cegos eram olhados em algumas civilizações como possuidores de poderes especiais o que causava o desprezo por parte da sociedade. Nos tempos de hoje, existem Cães-Guia, bengalas tradicionais e electrónicas, computadores com programas específicos que permitem a um cego trabalhar com facilidade e livros em braille, áudio ou digital. Quem inicia o estudo da deficiência visual repara que tendo em conta o desenvolvimento dos campos social, tecnológico e científico que ainda há muito por fazer nesta área. Como se já não bastasse, existem associações para cegos que não sabem dar a formação adequada aos técnicos que estão ao seu serviço. Este é o mundo que os cegos têm, o mesmo mundo que uma pessoa que perde a visão irá encontrar.
"O momento que a pessoa se apercebe que está cega é terrível e indescritível. Parte da pessoa “morre” juntamente com a visão. O mundo que está à sua volta ganha proporções inimagináveis e catastróficas.
Os sentimentos que a cegueira desperta não se apresentam de maneira tão clara nem evidente. Frequentemente eles surgem como terrores sem formas, como uma ansiedade que não pode ser descrita, como uma depressão sem base lógica.
Até onde o seu pensamento consciente alcança, o indivíduo cego pode ter a certeza que a cegueira não o tornou essencialmente diferente, que as incapacidades físicas não significam o pior que poderia acontecer e assim por diante. Porém, os seus sentimentos vêm das profundezas da sua inconsciência e recusam-se a abrigar-se, ante a lógica consciente.
E, emaranhados aos sentimentos do homem que perdeu a visão, encontram-se os sentimentos que ele abrigava em relação as pessoas cegas, quando ainda possuía visão. Se, durante a sua vida de ser que via, ele encarava os cegos como um grupo de criaturas misteriosas, se os julgava possuidores de certos
Poderes fantásticos e super sensoriais, se se sentia vagamente abalado na sua presença - como se sentirá agora?

Se ele pensava em criaturas cegas em termos dos vários estereótipos: o mendigo cego, o génio cego, o músico cego - como serão os seus sentimentos agora?

E, se uma parte dos seus sentimentos era devido a própria presença física de criaturas cegas, como se sentirá ele agora, com respeito a sua própria presença?

Se a cegueira física de um homem o levava a rejeição, à piedade ou a um estremecimento de repulsão, o que acontecerá com todos estes sentimentos, agora que ele também é um cego?"

As perdas são enormes e atingem a personalidade física, a confiança nos sentidos remanescentes, o contacto real com o meio ambiente, o campo visual, a segurança luminosa, a mobilidade, as comunicações escrita, falada ou informativa, a percepção visual do que é agradável, a percepção visual da beleza, a recreação, a carreira pessoal, a segurança financeira, a independência pessoal, a adequação pessoal, a obscuridade, a auto estima, a organização total da personalidade, entre outras…

Ser-se cego é muito mais do que um fechar de olhos. É um nascer de uma vida dolorosa mas possível, é algo que jamais terá explicação por meio das palavras, enfim, é um mundo "visto" de uma maneira diferente, o mesmo mundo onde vivem as pessoas que se consideram normais.

Diogo Costa

ESPAÇO ENTREVISTAS

O QUE É O CLUBE PORTUGUÊS DE UTILIZADORES DE CÃO-

GUIA?

O cão-guia para cegos é cada vez mais uma realidade em Portugal. No Algarve existem já três Cães-Guia a trabalhar e num futuro próximo poderão vir a ser mais. Por este motivo, e pelo facto do cão-guia ser uma importante ajuda na mobilidade e na socialização da pessoa cega, o “VER SEM OLHAR” decidiu realizar uma entrevista ao Presidente do Clube Português de Utilizadores de Cão-guia (Dr. João Fernandes), para podermos esclarecer os nossos leitores sobre a importância desta ajuda e da necessidade de ter surgido uma associação de utilizadores de cão-guia para cegos.

Diogo - Como nasceu o CPUC?
JF. - O CPUC surgiu da necessidade dos utilizadores de cão-guia terem uma associação que os representasse e que defendesse os seus interesses. Há alguns anos atrás, mais precisamente em 2001, realizou-se em Mortágua um seminário internacional sobre Cães-Guia. Neste participaram várias pessoas e entidades, e uma delas, o representante da Federação Internacional de Escolas de Cães-Guia, o Senhor Van Assema, afirmou várias vezes, tanto em público na sua comunicação, como em privado em conversas informais, que as associações de utilizadores eram de grande utilidade. Por um lado para zelarem pelos interesses dos seus membros, por outro, para colaborarem com as escolas na divulgação e patrocínio de algumas actividades. Por tudo isto surgiu o Clube Português de Utilizadores de Cão-guia.

Diogo - Quais são os objectivos do CPUC?
JF. - Para responder a esta pergunta, vou citar primeiro o nº1 do artigo 2º dos nossos estatutos.

“O CPUC tem como objectivo promover por todos os meios ao seu alcance, em cooperação com entidades públicas ou privadas, o cão guia para cegos, bem como defender os interesses e direitos dos seus utilizadores.”

Por aqui vê-se claramente que os nossos objectivos são antes de mais, defender com acções de divulgação e esclarecimento, com parcerias com outras entidades e com a promoção de encontros entre todos os elementos ligados a esta realidade, os interesses dos utilizadores de cão-guia. Por outro lado, tentamos por todos os meios ao nosso alcance colaborar com a Escola de Cães-Guia ABAADV de todas as formas possíveis e de acordo com as solicitações desta. Viemos por isso, preencher uma lacuna que existia no nosso país, pois em relação a esta realidade, não havia qualquer instituição que representasse os utilizadores de cão-guia.

Diogo - Qual a importância do cão-guia na mobilidade da pessoa cega?
JF. - Um cego que utiliza a bengala tem de tocar primeiro nos obstáculos antes de se desviar deles. Quer isto dizer, que substitui a visão pelo contacto. Não os consegue prevenir antecipadamente. O cão-guia vem de certo modo devolver a visão. É claro que estou a falar de uma forma figurada. O que quero dizer, é que o cão antecipa o obstáculo, porque o v e e assim o cego já não necessita do contacto para contornar esta dificuldade. Úm dos primeiros utilizadores de cão-guia portugueses, o nosso companheiro Carlos Sobral de Cantanhede, já falecido, foi buscar o seu cão aos Estados Unidos a uma escola que tinha como slogan qualquer coisa deste tipo: “Substituir uma bengala por dois olhos” Uma das primeiras escolas de Cães-Guia europeias foi buscar à Bíblia (Provérbios XX, 12) a expressão “O Olho que Vê”, e se pensarmos um pouco, é disto que se trata; o cão-guia vê, por isso antecipa os obstáculos. Posso afirmar que qualquer trajecto com um cão-guia demora muito menos do que com uma bengala, mais ou menos dois terços do tempo, e é feito com mais rapidez e muito mais segurança. Finalmente, gostaria de afirmar que o cão é um factor muito importante de socialização. Por tudo isto o cão-guia é uma ajuda enorme para qualquer cego.

Diogo - Qual será o papel do CPUC no futuro?
JF. - Num futuro próximo, devemos continuar a nossa implementação, o que significa ganhar o nosso espaço na sociedade portuguesa. Penso que já o conseguimos em parte, pois temos tido uma actividade mais ou menos visível, que já nos deu um lugar no movimento associativo dos deficientes em Portugal. É difícil fazer previsões, mas depois de terminarmos o projecto CPUC-ONLINE patrocinado pelo POSC (Programa Operacional para a Sociedade do Conhecimento) teremos outros meios para chegarmos às pessoas. Estes meios são: um sítio na Internet (www.cpuc.org.pt ), um vídeo de divulgação e material de publicidade para divulgação. Temos tido até aqui, uma participação bastante activa na discussão do decreto-lei 118/99 que regulamenta o trabalho destes cães. Temos outras acções pensadas para um futuro próximo, mas neste momento ainda não definimos exactamente que acções pretendemos levar a cabo. Espero que no fim de 2008 tenhamos o CPUC implantado e organizado.

Diogo - Como pode alguém tornar-se sócio do CPUC?
JF. - O CPUC tem várias categorias de sócios. Os utilizadores de cão-guia, os candidatos a utilizadores, aqueles que querem colaborar e sócios honorários. Qualquer pessoa pode ser sócia do CPUC. Como é natural, os direitos e obrigações dos sócios dependem da sua categoria de acordo com aquilo que disse atrás. Os utilizadores têm mais direitos e mais obrigações. De qualquer modo, ser sócio do CPUC é colaborar de uma forma activa com esta realidade, que precisa de ser cada vez mais conhecida.

Diogo - Quais são os contactos do CPUC?
JF. - Os nossos contactos são:

Sítio: www.cpuc.org.pt
Endereço Electrónico: geral@cpuc.com
Telef:
Porto 916718668
Lisboa 917846002
Algarve 914044299

Morada:
Clube Português de Utilizadores de Cão-guia
Chão de Vento - Sobral
3450-333 Mortágua

"PARA ALÉM DO OLHAR": MAIS DO QUE UM CONJUNTO DE HISTÓRIAS, UMA LIÇÃO DE VIDA"!

Américo Azevedo tem 43 anos, vive no Porto, é cego e tem paralisia cerebral. Desde sempre teve um gosto especial pela escrita e faz do seu livro "Para Além do Olhar" um grande exemplo de vida que transmite aos leitores parte da sua realidade de vida. Venha com Tiago Duarte descobrir um pouco mais da sua vida de escritor.

TD. - Há quanto tempo adquiriu a cegueira e a paralisia cerebral?
AA. - Já nasci com paralisia cerebral e ceguei aos 16 anos. Embora já fosse cego do olho esquerdo devido a uma catarata congénita, sobreveio um descolamento da retina, que após 3 intervenções cirúrgicas, não muito bem conseguidas, levou-me também à cegueira do olho direito.

TD. - O que é que o levou a escrever um livro?
AA. - Desde muito cedo, professores, amigos e colegas apreciavam as minhas composições. Isso foi um dos grandes catalizadores para me aguçar o apetite pela escrita. Entretanto, em 1994, uma revista feminina de grande tiragem aceitou publicar regularmente os contos que eu ia escrevendo. Mas o meu maior sonho mesmo era dedicar-me à literatura mais a sério. Assim, procurei editoras que se interessassem pela minha obra. Depois de muitos nãos, e de eu estar quase a desistir, surgiu nos meus horizontes a Editam Editores que lançou em 2005 o meu 1º livro de contos “Centelha de Vida”, já esgotada e à espera de quem queira fazer nova edição. Já neste ano transferi-me para a Tartaruga Editora e “Para Além do Olhar” viu a luz do dia.

TD. - Costuma inspirar-se em algum autor para editar as suas obras?
AA. - Penso que não. Vou buscar a inspiração no pulsar da vida real e na beleza que a natureza nos oferece a cada instante.

TD. - Porquê o nome "Para Além do Olhar"?
AA. - Porque este meu 2º livro de contos e poesia é um suave Convite a abraçares a infinidade dos teus sonhos e a vislumbrares as costas do horizonte que se alberga na longitude do teu ser.

TD. - Qual é a mensagem que deseja passar com o lançamento deste livro?
AA. - A nossa felicidade e alegria de viver depende em muito da forma como vamos encarando, aceitando, convivendo e contornando as contrariedades que vão surgindo. Sobretudo, gostaria de dar o meu contributo, através da leitura que façam deste livro, para que aqueles que se fecham na sua doença e/ou deficiência, descubram que essa deverá ser sempre a última razão para baixar os braços. Acreditem. Todos temos aptidões para desenvolver e pôr ao serviço da sociedade. Só seremos inúteis se não reaprendermos a sermos servis até nos mais pequenos gestos.

TD. - Como podemos adquirir este livro?
AA. - “Para Além do Olhar” não se encontra à venda nas livrarias. Quem o desejar adquirir, terá de contactar comigo pelo nº 229607039 e o mesmo será remetido na volta do correio. Mesmo que não estejam interessados na sua compra, poderão na mesma usar e abusar do número mencionado para partilharmos ideias acerca de literatura, deficiência, inserção social, etc.

UMA ARTESÃ COM GARRA

Nos dias de hoje não é muito vulgar encontrarmos uma pessoa cega que faça artesanato. Pois bem, o Jornal VER SEM OLHAR ouviu falar de Luísa Cruz que mora em Lisboa e tem 44 anos. É uma senhora bem disposta, comunicativa e muito humilde. Luísa faz da sua vida o artesanato e tenta transmitir às pessoas que se consideram normais que a virtude de se fazer o artesanato não está na visão mas sim na maneira de ser de cada um.

Diogo - Como foi a sua infância?
LC. - A minha infância foi muito simples mas feliz. Até aos meus seis anos fui muito sossegada. Depois fiquei cega de um olho e foi a partir daí que me tornei muito activa e por vezes rebelde.
Aos 10 anos comecei a fazer atletismo em vários clubes, como por exemplo, nos AMIGOS DA LUZ, nas ESTRELAS DE CAMPOLIDE e nos ASAS DE MEIO MARTINS. Fiz várias corridas onde ganhei algumas medalhas e taças. Até houve um dia que eu corri com a Rosa Mota na Alameda.
Aos 17 anos, acordei de manhã e notei que não via nada. Chamei a minha mãe para me levar ao hospital onde se verificou que eu perdera toda a visão por causa de uma otite. Mais uma vez tive um grande desgosto porque tinha de deixar o atletismo, o qual era o desporto que eu mais gostava de praticar.

Diogo - A partir deste momento, como é que a Luísa conseguiu dar um rumo à sua vida?
LC. - Trabalhei como ajudante de cozinha durante alguns anos. Aos 20 anos tive que interromper o meu trabalho para ir fazer a minha reabilitação na Fundação Sain. Foi graças a isso que eu tornei-me independente, e regressei ao meu trabalho. Nos anos seguintes fiquei grávida e tirei um curso de telefonista.

Diogo - Como é que o artesanato entrou na sua vida?
LC. - Em 1991 fui tirar um curso de artesã têxtil na fundação Sain do qual eu gostei muito porque aprendi uma arte de nós de marinheiro e também aprendi a trabalhar no tear onde se faz tecido
Aos 39 anos fui para a APEDV fazer um curso de cestaria onde gostei de fazer os acentos das cadeiras em palhinha porque é um trabalho muito interessante.
Utilizo a matemática para me ajudar na parte dos desenhos das figuras. É como exemplo, os tecidos que são feitos no tear. Se eu quiser fazer um tecido com a largura de 50cm e o pente se for número 5 eu tenho que multiplicar a medida do tecido pelo número do pente. O resultado que é 250 vai ser o número de fios que eu vou colocar na teia e para terminar vou urdir na urdideira.
Hoje faço exposições de demonstração ou de venda das minhas obras no distrito de Lisboa. Os meus trabalhos não são só admirados por cegos mas também pela sociedade em geral. Faço cortinados, toalhas de mesa, naprons, entre outras coisas…
Quanto ao mito que as pessoas que se dizem normais têm de que um cego não é capaz de admirar o artesanato, basta-me apenas dizer que isso depende de cada pessoa e não de um simples olhar.

ESPAÇO CULTURA

HISTÓRIA DO PAI NATAL

O Pai Natal tem vários nomes dependo do país e cultura, mas independentemente do nome que ele recebe, trata-se sempre de S. Nicolau, um senhor muito simpático e generoso, que nasceu no ano de 350 d.C., em Patara. Depois de viajar por muitos sítios, S. Nicolau decidiu ir viver em Mira, onde anos mais tarde se tornou bispo da Igreja Católica. Muitos milagres lhe são atribuídos e grande parte destes relacionam-se com a doação de presentes. Ele, hoje, ainda é vivo já que a sua Fonte de Vida é a crença das pessoas na sua existência, quando ninguém mais acreditar no Pai Natal é quando ele morre!

Actualmente ninguém sabe ao certo onde é que o Pai Natal vive, uns dizem que é na Noruega, outros dizem que é na Finlândia e ainda outros dizem que ele vive no Pólo Norte. A verdade é que o Pai Natal não quer que ninguém saiba onde é que ele mora, para conseguir trabalhar sem ser incomodado, pois o seu trabalho não se resume a distribuir os presentes na noite de Natal, é também necessário fazer os presentes, saber o que cada criança pediu e o que cada uma realmente merece.

O Pai Natal tem uma lista, que actualmente já é computorizada, de todas as crianças do mundo. O Pai Natal e os seus ajudantes, os duendes, através dessa lista sabem onde é que cada criança mora e assim podem observar o seu comportamento ao longo do ano.

Para conseguir entregar todos os presentes numa só noite, o Pai Natal tem de usar a sua magia, tanto o seu trenó como as suas renas são mágicas. As renas do Pai Natal são nove: Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donder, Blitze e Rodolfo. A rena que lidera o trenó é o Rodolfo, já que este tem um nariz brilhante que ilumina todo o caminho.

Para mandar a tua carta ao Pai Natal podes utilizar 3 métodos diferentes:
• Enviar pelo correio:
• Enviar um e-mail pela Internet;
• Simplesmente deixar a tua carta no presépio de tua casa (o Pai Natal ou um dos seus ajudantes vai lá busca-la).

Independentemente do método que escolheres deves sempre dizer aos teus pais quais são os presentes que queres, porque às vezes os ajudantes do Pai Natal são desorganizados e perdem as cartas. Quando isso acontece, o Pai Natal manda um dos seus ajudantes ir perguntar aos teus pais o que é que tu pediste.

Por vezes os meninos recebem presentes que não corresponde ao que pediram, isso acontece por vários motivos:
• Não te portastes bem e o Pai Natal acha que tu não mereces o que pediste;
• A tua lista é muito grande e o Pai Natal não te pode dar tudo o que pediste, pois ele também tem de dar presentes aos outros meninos;
• O Pai Natal não dá presentes que os teus pais não te dariam (exemplo: brinquedos perigosos).

Quando o Natal acaba, o Pai Natal vai de férias com a Mãe Natal, afinal ele trabalhou muito e tem de recuperar as suas forças para no próximo ano voltar a preparar tudo para que o Natal seja um sucesso.

O PAI NATAL EM VÁRIAS LÍNGUAS

O nome do Pai Natal em português, todos conhecem, mas engane-se quem pensa que esse nome vale para o mundo inteiro. Cada país, cada língua, tem um nome diferente para o bom velhinho. Não podia ser diferente, afinal, ele entrega presentes pelo mundo todo.

Pai Natal Alemão:
Na Alemanha ele é chamado de Kriss Kringle, termo cuja tradução literal é Criança do Cristo.

Pai Natal Francês:
Na frança ele é chamado de Pere Noel.

Pai Natal Espanhol:
Nos países de língua espanhola o bom velhinho é geralmente chamado de Papa Noel.

Pai Natal Norte Americano:
Santa Claus é o nome dele nos Estados Unidos e no Canadá.

Pai Natal Inglês:
Father Christmas é o nome do bom velhinho em inglês, ele tem o casaco e a barba mais longos.

Pai Natal Sueco:
Na Suécia Jultomten é o nome da famosa figura natalícia.

Pai Natal Holandês:
Na Holanda, chama-se Kerstman.

Pai Natal Finlandês:
Na Finlândia, Joulupukki.

Pai Natal Russo:
Na Rússia, é chamado de Grandfather Frost ou Baboushka.

Pai Natal Italiano:
Na Itália, Belfana ou Babbo Natal.

Pai Natal Japonês:
Para os poucos cristãos do Japão ele é conhecido como Jizo.

Pai Natal Dinamarquês:
Na Dinamarca, chama-se Juliman
Jogos de Natal.

ESPAÇO ENTRETENIMENTO

Algumas dicas de SMS que podes enviar pelo Natal:

Se um homem gordo, velho, vestido de vermelho te tentar embrulhar não resistas... fui eu que já escolhi a prenda deste natal.

O pai Natal ficou preso numa operação stop porque a rena estava alcoolizada por isso cabe-me a mim dizer
HO HO HO!!! Feliz Natal

Podes me dar uma fotografia tua???
É que este ano quero mostrar ao Pai Natal o que mais desejo!

Com pouca inspiração mas com muita intenção aqui vão os meus sinceros
votos a todos um Feliz Natal e um 2007 repleto de coisas boas.

HO HO HO! Não penses que me esqueci de ti, espero que o Pai Natal
seja muito generoso contigo! Um Feliz e Santo Natal!

Natal é Amor, paz, alegria para todo o mundo. Boas festas com o menino
Jesus. Abençoado 2007.

Que o sonho de Natal te ilumine...E a felicidade se apodere das nossas
vidas. BOM NATAL e FELIZ ANO 2007

Que este Natal te traga sonhos embrulhados em realidade
k a felicidade brilhe no teu olhar e k a MAGIA do Natal te envolva em doces
momentos! Feliz Natal

Deixa que a luz e o brilho das estrelas te iluminem e façam com que
todos os teus desejos se tornem realidade neste Natal

Que o pai Natal te traga tudo tudo de bom k tu pediste e + alguma coisa
boa k te tenhas esquecido Feliz Natal e 1 Bom ano Novo ainda melhor

SOPA DE LETRAS

NATAL POLIGLOTA

Sabes como se diz NATAL noutras línguas?
Então vem descobri-las nesta sopa de letras.
Pode estar na horizontal, vertical ou diagonal.

K U R I S U M A S U M O N C C E R S F T
E J Y U N T D R J S N E W H I L L V Z I
N A T A L A T A H U T N R R K A O D Z R
E M B T K L R C D H V I X I F T M C A J
T G T S C C V O C I S Z B S J A A S J A
P S J K K J H A D M V E T T P N A Y U T
B O C X S J N L E Z L A N M C B Q B K T
X R J M Y H Z N Q M E E N A C C X R L W
N C P L I C Y Q W G B N M S S Q M S R C
K J V E K J H C Y W L L I T Z E S K S F
Y A W F X X N W Q J Ó X G E T B M X U E
I S A M S I R K O J J R M M Q Q O N D M
C I H B E B Q U O A J Y D W D R Z M X T
L X L I P C L X U X M A X E E O N S P I
N U F V N E I L V B E M Y R R F B M Y K
A T J W X M U U C E O Z Q V K G I U A H
D U T L E O N E Y Q W Z Y H U F W E Q K
A K H H J U G B J Q E J I M O T V R L Y
L Z M K Z G R A T K A V C C F I E P G U
E M D R Z W X A I D P S F T D Y A D Q Q

BOZIC KRISMASI
CHRISMEN KURISUMASU
JOULE NADAl
JOULUA NARODZENIE
JUL NATAL
NAVIDAD NOEL
WEIHNACHTEN NATALE
JÓL

Receitas de Natal

Sonhos

Ingredientes:
30 g de açúcar
50 g de manteiga
200 g de farinha
50 g de farinha maisena
4 dl de água
5 ovos
casca de limão
sal

Ingredientes para calda:
500 g de açúcar
1 casca de limão
1 casca de laranja
1 pau de canela

Preparação:
Num tacho põe-se a água, a manteiga, o açúcar, a casca de limão e uma pitada de sal. Leva-se ao lume e, quando levantar fervura, tira-se a casca de limão e juntam-se as farinhas, previamente peneiradas e misturadas.
Mexe-se muito bem com uma colher de pau até fazer uma bola. Tira-se do lume e deita-se num alguidar, mexendo sempre com a colher de pau até arrefecer completamente.
Juntam-se os ovos um a um, batendo sempre entre cada adição até o ovo estar completamente absorvido. Fritam-se colheradas desta massa em óleo abundante, mas um pouco quente (150ºC).
O lume deve estar no mínimo para que a temperatura se mantenha durante a cozedura dos sonhos.
À medida que estes vão alourando, picam-se com um garfo ou com uma agulha de tricô.
Servem-se regados com a calda de açúcar.

Preparação da calda:
Levam-se ao lume a ferver 3 dl de água com açúcar. Juntam-se um pau de canela, as cascas de limão e laranja e deixa-se ferver durante 15 minutos. Retiram-se as cascas, deixa-se arrefecer e serve-se.
BOM APETITE !!!!

Rabanadas

Ingredientes:
1 pão de véspera (cacete) ;
3 dl de leite ;
4 ovos ;
300 g de açúcar ;
canela ;
1 casca de limão ;
óleo para fritar

Preparação:

Leva-se o leite a ferver com duas colheres de sopa de açúcar e a casca de limão.
Batem-se os ovos muito bem, de modo que a clara fique imperceptível.
Corta-se o pão em fatias com cerca de 1,5 cm e passam-se primeiro pelo leite e depois pelos ovos. Fritam-se em óleo bem quente e escorrem-se sobre papel absorvente ou sobre um pano.
Servem-se polvilhadas com açúcar e canela ou com calda de açúcar.