Comentários efectuados por Marco Aurélio Branco
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Olá!
Depois de ler o teu segundo texto, decidi dar-te a minha opinião.
Em primeiro lugar, todos somos iguais enquanto espécie e partilhamos muitas coisas em comum. Quando nascemos pouco nos distingue uns dos outros porque os nossos traços e as nossas capacidades só se acentuam com a adolescência. É por isso que nessa altura procuramos ser diferentes, termos a nossa própria identidade e sentido existencial. Quando te referes a nascermos com uma deficiência, concordo contigo quando existe uma causa que a originou mas depende do entendimento que fazemos dessa mesma causa. Se acreditas que viemos pré-destinados a este mundo para realizarmos a vontade de um ente superior, isso não é umalresposta objectiva mas sim pessoal. Na minha opinião, o que nos torna diferentes não é o facto de termos uma deficiência que nos torna melhores e mais fortes, mas sim a nossa natureza biológica e o meio cultural em que nascemos. Essa cultura em que nascemos tem os seus valores que nós, consciente ou inconscientemente, também partilhamos.
No fundo somos todos diferentes por qualquer razão, e não se deve falar de tolerância da diferença porque tolerar é uma pessoa dar permissão a outra de ser diferente. Issp não faz sentido, pois somos todos diferentes com a nossa individualidade mas iguais na humanidade. A diversidade humana é a coisa mais fascinante, não achas?
O que me preocupou do teu texto é que procuras uma explicação para aligeirar o impacto negativo que a nossa cultura lhe atribui e dar-lhe um sentido mais humano e positivo, talvez mesmo o sentido verdadeiro que devia ter...
Um abraço
Olá!
Tiveste uma excelente ideia ao pretender que os jovens cegos tenham acesso aos instrumentos que apenas conhecem pelos sons ou pelos nomes exóticos. Eu pessoalmente adoro tudo o que é música e tenho vários instrumentos musicais. No entanto, nunca aprendi a musicografia Braille apesar de ela existir!
Desejo que o teu projecto continue a ser a tua meta e que eu saiba nunca sequer soube de uma exposição de instrumentos que pudessem ser tocados, nem nunca me deram essa oportunidade de os conhecer pelas mãos e sentir o seu som ao mesmo tempo...
É é engraçado pois cada jovem se identifica com o seu instrumento e demonstra grande sensibilidade para a música que, aliás, está presente em todo o nosso dia-a dia.
Olha, eu sou também deficiente auditivo mas nem por isso deixo de gostar de música. Uso um implante coclear e essa tecnologia ajuda-me bastante a ouvir. Sugeria-te que no teu projecto ou se quiseres continuar numa versão posterior incluir os instrumentos de ressonância e cujas vibrações são mais próximas do corpo.
Tens totalmente o meu apoio e desejos de sucesso!!!
Beijinhos