I Encontro Nacional de Áudio-descrição em Estudo: Oficina 4: A produção e o reconhecimento de configurações táteis seguidos da mediação áudio-descritiva.

Prezados,
Hoje lhes informo a respeito de uma Oficina que vou ministrar no I Enades 2015.
Espero que possam participar conosco deste momento de formação e que possam contribuir conosco nesta ação de difusão da áudio-descrição.
Cordialmente,
Francisco Lima
I Encontro Nacional de Áudio-descrição em Estudo (I Enades 2015)
www.enades.com.br
17/01/15 – SÁBADO- 8:00 – 12:00
Oficina 4: A produção e o reconhecimento de configurações táteis seguidos da mediação áudio-descritiva – Ministrante: Formador de Áudio-descritores, Consultor em Áudio-descrição e Psicofísico, Dr. Francisco Lima (15 vagas)
http://www.associadosdainclusao.com.br/enades2015/node/2
Resumo: A áudio-descrição, área da tradução visual semiótica tem raízes que se estendem, podemos dizer, desde que o mundo é mundo e alguém teve de contar ao o outro, coisa que este não tinha visto ocorrer. No entanto, essas raízes são não mais que as vertentes da descrição e da narração de um dado evento visual. Desde que tomou o vulto de áudio-descrição, contudo, essa tradução visual tornou-se algo diverso de uma narração ou oralização de um fato visual, seja ele estático ou dinâmico. Dito de outra forma, a áudio-descrição tornou-se tradução visual, um conjunto de diretrizes de como traduzir os eventos visuais, com o objetivo último de empoderar a pessoa com deficiência, mormente a pessoa cega ou com baixa visão.
As pessoas com deficiência visual, de há muito têm recebido descrições orais, feitas por suas famílias (em casa e nos espaços de lazer a que frequentam), por professores (nas aulas e em outros lugares a que eles levam aqueles estudantes, em atividades escolares) e por amigos e estranhos, em variadas situações.
Contudo, ainda é o tato que prioritariamente dá às pessoas com deficiência visual os dados mais completos/diminutos do mundo ao entorno dessas pessoas.
Como, pois, é de fácil dedução, tudo que está longe do alcance do tato, que é grande ou pequeno demais para que o tato possa examinar ou que não pertence à modalidade háptica, não está acessível à pessoa com deficiência. Mas, pode ficar, com o recurso da áudio-descrição, se e quando ela é empoderativa.
Por outro lado, quando o contínuo observado é tangível, sabem as pessoas com deficiência visual fazer uso ótimo do tato? Quando é para o estudante com deficiência ver desenhos em relevo? Estão os professores, realmente preparados para ensinar aqueles alunos a usar e tirar do tato o máximo que ele pode para ver figuras em relevo, ou outras configurações disponíveis nos museus e em outros lugares “em que se permite” que o tato seja usado?
A presente oficina objetivará dar alguns subsídios de como a áudio-descrição pode aliar-se à leitura háptica para melhor aproveitamento do indivíduo com deficiência visual, assim no reconhecimento de figuras, mapas e desenhos em relevo, como na apreciação/observação de esculturas e outros padrões bidimensionais.
Será, ainda, abordada, de maneira prática, a construção de desenhos, por meio de técnica que ajuda a pessoa com deficiência visual ou sem, a cognitivamente explorar as partes dos contínuos que ele ou ela observa hapticamente.
Vagas- 15.

I ENADES
Encontro Nacional de Áudio-descrição em Estudo
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Data: 13 a 17 de janeiro de 2015
Local: Colatina – ES
INVESTIMENTO
Inscrição: R$85,00 - pagamento pelo PagSeguro.
minicursos ou oficinas, R$45,00 cada - pagamento pelo PagSeguro.
Total de vagas: vagas limitadas

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www.enades.com.br.
Para saber quem são nossos palestrantes, visite:
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Para inscrição no I ENADES, visite:
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Outras informações pelo e-mail contato.enades@gmail.com ou com o Prof. Dr. Francisco Lima pelo Cel. 81 – 99979339.