O texto abaixo foi submetido como comentário por ALF. No entanto trata-se de um novo tópico de discussão.
Caros amigos, um jovem amigo meu está habituado a que lhe piquem o bifinho e preparem todo o peixinho enfim... deixem a refeição prontinha para ser ingerida, sem que se esforce a efectuar o seu trabalho, trabalho esse que o tornaria independente, quer em casa, quer em família. O pior é que nem nenhum familiar, pelo que me é dado a perceber, o incentiva a treinar sozinha e ele não tem senão o meu impulso para se atirar nestas lidas, à hora da refeição, mas eu moro em outro Continente e por e-mail não posso fazer muito, além de que se sou normovisual e ele não. Porque entendi um certo constrangimento da parte dele, em se dirigir a este espaço de debate as suas próprias dúvidas, eu tomei a liberdade de o fazer, na expectativa de que o possam ajudar, por meu intermédio, informando-me sobre algumas dicas muito úteis sobre como fazer as coisas, com a menor "bagunça" (como ele diz) à mesa. Por favor, gostaria muito d epoder ajudar este amiguinho a tornar-se autosuficiente à mesa, fosse num restaurante, ou em casa, sem necessitar pedir ajudas a ninguém, para lhe deixar os alimentos prontos para serem ingeridos... poderei contar com a vossa colaboração, por favor? Muito obrigada!
Luísa
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A Arte de desmanchar um prato e comer sozinho
Comer sozinho será realmente uma arte? Parece bem interessante esse tópico, afinal, não só cozinhar, como enfeitar e decorar um belo prato de gastronomia são formas de arte, como poucos sabem fazê-lo bem! por outro lado, também me parece ser obra de arte a forma como se desmancha um prato, para que nele apenas restem os mínimos pedaços não comestíveis (osso, espinha...) no que nem toda a gente se aplica!
Conselhos a dar, do meu ponto de vista são os seguintes: Quanto menos pressas e ansiedades melhor e adoptar sempre uma postura algo aventureira e de bom humor, pois não vale de nada ficar irritado, só iria complicar a coisa... Por outro lado, entendo que não deve ver a coisa como um problema, nem ter receio de errar e de fazer bagunça. Pedir auxílio, sim, mas o mínimo possível, para que o treino se dê com êxito cada vez maior e se possa orgulhar do que está aprendendo a conquistar e dominar a pulso. afinal, será um esforço compensado para seu próprio bem, favorecerá a sua autonomia e independência em qualquer lugar, onde inclusivamente possa não existir ninguém perto para ajudar e sua própria imagem sairá mais luminosa diante daqueles que o rodeiam, acredite! Por isso, nada de criar minhoca na cabecinha, de que "isso é coisa de Europeu..." Essa história não existe!!!
Quanto a técnicas concretas para efectuar o serviço, alguém mais e mais apta do que eu, que dê esse contributo, pois não sou perita nessa arte, de olhos fechados, mas de olhos abertos, só escapa o que eu deixo escapar por algum bom motivo!!! risos. Graças a Deus também vejo bem! Boa sorte ao seu amigo...
Um abraço,
Ana