VER SEM OLHAR
Se preferir faça o Download da 1ª edição.
1ª Edição
Março de 2006
Entidades/Apoios:
APEXA Associação da Pessoa Excepcional do Algarve
CPCJ Comissão de Protecção das Crianças e Jovens em Risco de Albufeira
Câmara Municipal de Albufeira Gabinete de Apoio ao Jovem de Albufeira
ESA Escola Secundária de Albufeira
Patrocinadores:
Marques&Guedes
CONTACTOS
Telefone: 289586779
Morada: Escola Secundária de Albufeira
Rua das Escolas 8200-126 Albufeira
E-mail:
Editorial
Nos dias de hoje, o acesso por parte das pessoas amblíopes e cegas à literatura está limitado. Existem poucos jornais, revistas ou livros ampliados ou em braille. Este panorama está a mudar lentamente com o desenvolvimento das novas tecnologias. Por este grande motivo e também porque queremos melhorar o conhecimento da realidade de vida actual desta população, nasce um novo jornal denominado VER SEM OLHAR.
O VER SEM OLHAR está dividido em quatro grandes partes: notícias, cultura, entretenimento e sugestões dos leitores. Na parte das notícias você poderá encontrar notícias interessantes, entrevistas, eventos relevantes que ocorram em Albufeira, no Algarve ou noutro ponto do país, etc. Na cultura terá temas diversos que sirvam para aumentar os seus conhecimentos de cultura geral. O entretenimento será uma parte inovadora deste jornal, visto que actualmente não existe nenhum jornal ou revista com anedotas, adivinhas, sopa de letras, concursos e palavras mistério destinado a pessoas cegas e amblíopes. Nas sugestões dos leitores, terá ao seu dispor um espaço onde pode e deve deixar as suas críticas e sugestões.
No dia 3 de Dezembro de 2005 será apresentada a maquete do VER SEM OLHAR na galeria municipal de Albufeira a partir das vinte e uma horas.
Este jornal será lançado trimestralmente, será gratuito e a primeira edição terá uma tiragem de 500 exemplares. A Câmara Municipal de Albufeira irá financiar o editamento do VER SEM OLHAR em braille e tinta, braille, tinta, ampliado e em suporte digital. Também será lançada uma edição digitalizada que será distribuída por E-mail.
Desde já, quero agradecer em nome do VER SEM OLHAR a todas as pessoas que participaram de forma directa ou indirecta no desenvolvimento deste projecto.
Como todos os projectos, queremos crescer pouco a pouco, dando-lhe mais uma ferramenta que você pode usufruir durante os seus tempos livres. Temos grandes expectativas acerca do VER SEM OLHAR, pois o nosso grande objectivo será cumprido muito brevemente que é o lançamento da primeira edição deste jornal.
Diogo Costa
Espaço Entrevista
Mais que professora, uma Amiga!
Sezantília Alfarrobinha é actualmente professora de apoio de três alunos cegos de Albufeira. Sempre destemida, bondosa e justa, esta professora transmite aos seus alunos o exemplo de como é que eles devem ser nas suas vidas futuras.
J. - Quando e como é que começou a dar aulas a cegos?
SA. - Comecei a dar apoio a cegos há 8 anos. Tudo começou quando foram criadas as Equipas de Coordenação dos Apoios educativos (ECAE). Foi preciso nomear uma coordenadora e no grupo de professores que formava a Equipa de Educação Especial de Albufeira, até então existente, só uma professora reunia as condições necessárias para desempenhar esse cargo, a professora São, que entretanto, dava apoio aos cegos. Como ela aceitou o cargo de coordenadora da ECAE, houve necessidade de propor alguém com disponibilidade que a substituísse juntos dos cegos. Assim, por proposta da Direcção Regional, aceitei esse trabalho. Os alunos na altura iam frequentar o 3º ano de escolaridade.
J. - O que é que a levou a dar aulas a pessoas cegas?
SA. - Na altura não houve tempo para pensar nisso. Foi uma realidade no meu concelho e como tal, a minha resposta só poderia ser afirmativa. Para isso, empenhei-me bastante desde o primeiro momento. Procurei preparar-me minimamente para, em Setembro, iniciar o trabalho com alguma segurança.
J. - Como é que tem sido trabalhar todos os dias com deficientes visuais?
SA. - Tem sido muito gratificante e compensador contribuindo muito para a minha vida profissional e pessoal.
Tenho frequentado muitas acções de formação nesta área da Deficiência Visual e organizado outras para outros professores. Tenho conhecido muita gente, nomeadamente, pessoas cegas, formadas em várias áreas que também me têm ajudado bastante a trabalhar com os meus meninos.
Tenho sido muito feliz neste trabalho. Para isso, também contribuiu muito o apoio da minha família. Por todas as vezes que me ausentei do meu lar e pelos serões que faço em prol dos meus alunos, o meu muito obrigada.
J. - Qual o seu maior desejo em relação aos seus alunos cegos?
SA. - O meu desejo é vê-los crescer, não só em tamanho mas, sobretudo, em sabedoria; que sejam muito felizes e que um dia venham a ser profissionais integrados, responsáveis na nossa sociedade.
J. - Trabalhar com pessoas cegas tem sido uma lição de vida?
SA. - Não sei se considero uma lição de vida, mas uma experiência de vida é concerteza, o que me permitiu ficar mais consciente das necessidades das pessoas cegas. Só convivendo com estas pessoas é que podemos compreendê-las e ajudá-las.
Tenho trabalhado bastante e os meus alunos também, o que muito me agrada e vontade de fazer mais e melhor. Não considero os meus meninos deficientes. Apesar da limitação, eles são muito talentosos e como tal têm de pôr a render os seus talentos.
J. - Em 5 palavras, defina o que é para si a cegueira.
SA. - Dedicação
- Respeito
- Amor
- Persistência
- Tristeza, mas, também, motivo de muita alegria.
J. - O que gostava de dizer aos nossos leitores cegos que estão na escola, que têm, ainda hoje, falta de livros, acesso às novas tecnologias e de um professor de ensino especial?
SA. - Em primeiro lugar quero felicitá-los e dizer-lhes que é muito importante aceitar a cegueira. A partir do momento que um cego aceita a sua cegueira, tudo se torna mais fácil.
Depois toda a ajuda e apoio da família é imprescindível para que uma criança ou jovem cego tenha sucesso na ajuda, assim como toda a articulação família > escola.
Quanto aos materiais necessários para estas crianças e jovens quero dizer-lhes que eles já existem. Cabe ao professor de apoio fazer as requisições dos manuais aos centros de Produção de Material com a devida antecedência. As escolas devem ter o cuidado, de fazer a selecção dos manuais o mais rápido possível, tendo em atenção o catálogo de manuais já existente. O porquê desta tarefa se atrasar, deve-se ao facto das editoras enviarem para as escolas os manuais já no final de cada ano lectivo.
Cabe também ao professor de Apoio Educativo preparar todo o material necessário que o aluno vai precisar nas aulas: textos em Braille, figuras em relevo e outros (o professor de apoio deve saber o Braille e suas regras). Para isso é fundamental uma boa articulação com os professores do ensino regular e Órgãos de Gestão.
Quanto aos materiais informáticos e máquinas Perkins, a Direcção Regional de Educação do Algarve sempre teve o cuidado de equipar as escolas com o material mínimo necessário. Também a Segurança Social paga estes materiais aos alunos cegos e carenciados.
Os meus alunos tiveram acesso aos meios informáticos desde o 1º Ciclo do ensino Básico. Isto mostra que os recursos existem e para que sejam uma realidade o professor de Apoio Educativo tem de se empenhar, saber da legislação e pressionar os serviços competentes, se for caso disso.
Quanto a mim, acho que todos os alunos cegos têm professor de Apoio Educativo.
Um exemplo de vida
Donzelica Martins nasceu em Loulé no ano de 1954. Com os seus 51 anos, ainda preserva a juventude através da sua boa disposição e força de vontade. Actualmente reside em Quarteira com a sua mãe e a sua grande Amiga de quatro patas, a Docas. É com ela que Donzelica partilha as experiências do seu dia-a-dia, ultrapassando obstáculos essencialmente a caminho do seu emprego.
J. Como é que foi a sua infância e juventude?
DM. - Quando nasci, contrai toxoplasmose que mais tarde veio a limitar-me a visão tendo eu que usar óculos. Ao terminar a quarta classe e a demissão, foi-me proposto ir a França porque tinha indícios de poder ter uma descolagem de retina. Lá aconselharam-me a prosseguir os estudos pelo método de braille para assim não esforçar os meus olhos.
Acatei o conselho dando entrada em Coimbra no colégio Dr. Oliveira Salazar onde ingressei na aprendizagem de braille e dei início aos meus estudos como qualquer aluno. Aí tive o apoio de um senhor que me marcou bastante. Ele é o Júlio Paiva onde ainda hoje vou buscar pontos de referência que ele me ensinou.
J. Como é que ficou cega?
DM. - Aos 20 anos tive uma gripe e um dos medicamentos que me foi administrado continha sulfamidas ao qual fui alérgica provocando-me derrames internos a nível dos olhos por estes serem o órgão mais fraco. A minha visão foi diminuindo progressivamente e deixei de ver por completo. Não pondo os braços em baixo ingressei na escola de reabilitação Raquel Martini Chine. Aí aprendi a denominada técnica da bengala. Tive actividades da vida diária, voltei a recordar alguns pontos de braille e da qual fui dispensada porque o dominava. Tive aulas oficinais e tive um psicólogo para me poder ajudar na parte psíquica à qual me marcou bastante. Esse psicólogo era o Dr. Bernardo Santarém.
J. - Quando é que começou a trabalhar?
DM. - Comecei a trabalhar após ter tirado o curso de massagista. Trabalhei na associação do Dr. Assis Milton a APEDV COMO MASSAGISTA.
J. Onde é que trabalha actualmente?
DM. - Actualmente trabalho como telefonista na indústria de automóveis (Salvador Caetano em Faro).
Miriam Palacios
Miriam Palacios nasceu a 6 de Abril de 1957 na Argentina em Zárate. Actualmente reside com uma das suas filhas no Algarve em São Brás de Alportel. Esta grande mulher luta no seu dia-a-dia para que as pessoas que têm deficiências se sintam melhor integradas na sociedade. Com uma vida que não se pode considerar fácil, Miriam mostra às pessoas que a vida é bela e vale a pena vivê-la independentemente dos problemas que nos vão surgindo.
Miriam é professora de artes visuais e dedica-se à investigação dos comportamentos humanos através da arte.
J. - Quando e como é que começou a trabalhar com deficientes?
MP. - Desde que descobri que haviam caminhos alternativos para ajudar o meu filho que tem paralisia cerebral. Hoje sei que o meu trabalho não foi em vão, pois com quase trinta anos, ele trabalha numa empresa de carnes congeladas na Argentina.
J. - Porque é que começou a pintar para pessoas cegas?
MP. - Já na minha primeira exposição há mais de 20 anos permiti aos cegos tocarem nas minhas esculturas e ainda hoje dedico-me a este trabalho.
J. - O que é que a leva a ter um grande amor e dedicação para com os deficientes visuais?
MP. - Tenho este grande amor e dedicação pelos cegos porque tal como eles, gosto de tocar nos objectos e desta forma tenho um contacto directo com as obras. Foi com eles e com a maneira que os cegos vêem o mundo que eu tive um grande crescimento pessoal. Esse crescimento implicou-me uma abertura a novos conhecimentos, pois estas pessoas levaram-me a uma grande transformação interior. Esta só foi atingida devido à minha dedicação e compreensão comportamental específica.
J. - Quais são os projectos que tem em vista?
MP. - Eu irei continuar a produzir arte táctil de maneira permanente e itinerante. A próxima exposição será no mês de Março que será dedicada à Mulher. Vou fazer uma sensibilização para colaborar na luta das mulheres com cancro de mama que é uma das maiores causas de morte em Portugal.
J. - Quais são as razões que a levam a escrever um livro para ser editado em português e em braille?
MP. - Porque é uma maneira de começarmos a andar por caminhos paralelos com igualdade para as pessoas com deficiência.
J. - Visto que foi a Miriam que deu a sugestão deste jornal ser editado, considera que este vai superar as suas expectativas?
MP. - Para mim cada dia é uma descoberta, portanto o jornal é mais do que um invento, é uma concretização de um desejo e isso é mais do que valioso.
J. - Qual é o seu maior sonho?
MP. - Quando uma pessoa tem quase cinquenta anos já os sonhos não são uma utopia, são pequenas metas a alcançar. Para mim, tais sonhos seriam poder realizar o meu projecto que é trabalhar com técnicas terapeutas e reabilitadoras por meio da arte com cegos.
J. - O que é que não gostaria que acontecesse aqui em Portugal?
MP. - Que Portugal não se tornasse num país como a Argentina, pois se isto acontecesse, os deficientes passariam a ocupar um lugar muito triste na sociedade.
Espaço Cultura
Sugestões Para Uma Cultura Pessoal
A possibilidade de adquirir uma base de cultura relativamente sólida sem recorrer a livros, apesar do acesso à internet, é ainda diminuta. Há, sem dúvida, outros meios coadjuvantes, tais como o teatro, o cinema, a televisão, a rádio, as visitas a museus, os concertos, a internet, as viagens e até mesmos os contactos pessoais, as simples conversas, pois um espírito curioso e atento encontra sempre maneira de aprender alguma coisa com o que vê e ouve, isto é, com o dia-a-dia, mas a base da cultura é, ainda, sem sombra de dúvida, o livro.
O início do período histórico da Humanidade data da invenção da escrita e a partir de então, o homem passou a registar e a poder transmitir às gerações seguintes os acontecimentos e as descobertas que se desenrolavam na pequena fracção de mundo que cada um conhecia. E só a partir daí foi possível acumular o saber, as experiências vividas e os passos que a Humanidade ia prosseguindo numa caminhada que se alargava para novos horizontes.
Primeiro foi o manuscrito, lento e minucioso trabalho dos copistas, que ao cabo de alguns séculos deu lugar ao livro.
E, ainda hoje, continua a ser o livro. Todos os livros? Claro que não.
Primeiro, porque seria tarefa impossível a constante leitura de todos os livros que se imprimiram desde Gutemberg e segundo, porque se escreveram e escrevem muitos livros vazios de pensamento e beleza.
Um livro deve ser sempre uma espécie de mensagem, por isso, ponhamos de parte os livros inúteis, ou seja, aqueles que nada nos transmitem.
Vivemos numa época em que de tal maneira se multiplicam as especializações nas ciências, na técnica, nos domínios do pensamento e da arte, que a ideia de uma cultura geral, como era entendida há alguns anos, está fora de qualquer hipótese realizável.
Deste modo, se o leitor (a) está na disposição de adquirir uma cultura pessoal, ou seja, o conhecimento da condição humana, isto é, o conhecimento de nós próprios, dado que nós somos a explicação dos que viveram antes, nada melhor do que começar pela literatura do séc.XIX, passe para a do séc.XX, dê uma vista de olhos para o que se está a escrever neste século e depois debruce-se sobre as dos séculos XVIII, XVII, XVI, XV e XIV, por esta ordem, contrária à ordem cronológica.
Deixe para mais tarde a Antiguidade e ainda para mais tarde a Biologia, A Filosofia e a Psicologia.
Deixe-se fascinar pelos livros.
Maria de Jesus Campos
Espaço Entretenimento
O mais rápido
Com as letras da palavra prato faça outras palavras. Você só pode alterar a posição das letras e não pode colocar ou repetir os caracteres desta palavra.
O leitor que enviar uma carta para nós mais rapidamente e com o maior número de palavras ganhará um prémio surpresa da Miriam Palacios. Participe!
Anedotas
Entra um
alentejano num autocarro e pede dois bilhetes.
Senta-se e passados uns minutos apareceu o revisor, que, como é habitual pediu o
ticket.
O homem
entregou-lhe os dois duma vez e o fiscal admirado, disse:
- Ó homem, para quê 2 bilhetes?
- Então, se perder um, tenho outro, né assim? Disse o coitado, respondendo de
seguida o revisor:
- E imagine que você perde os 2, como é?!
O alentejano olhou para ele com uma carinha de quem estava a "dar baile" e
disse:
- Ó Amigo, tenho o passe no bolso!
Ela:
Olha, meu amor, esta noite sonhei que me tinhas comprado um vestido lindo!
Ele:
Ah, sim? Pois então vai vesti-lo e deixa-me em paz!
Que Sorte!
Sebastião perdeu o seu burro.
_Deus seja louvado!... Deus seja louvado!..., repete ele sem cessar.
_Mas... que é que se passa contigo? - Pergunta a sua Clementina.
- Sim, Deus seja louvado!..._repete SebastiãoFelizmente que eu não estava em cima dele quando se perdeu, senão tinha-me perdido também.
Adivinhas
Qual é a semelhança entre uma pomba, uma mulher e um homem?
A pomba é o símbolo da paz, a mulher não tem paz na pomba e o homem não deixa a pomba em paz.
Qual é a coisa que antes de ser sua já lhe é tirada?
A fotografia.
Quais são os bichos que andam com as patas?
Os patos!
Sopa de letras
A frase que se segue não está completa. Procure na sopa de letras as palavras que faltam na frase. Cada _ representa um espaço onde são colocadas as letras das palavras que se encontram na sopa de letras. Pode procurar da esquerda para a direita, da direita para a esquerda, de cima para baixo e de baixo para cima. Boa sorte!
Os _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ mas não _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ e _ _ _ _ _ _ _ _ a chamá-los de _ _ _ _ _ _.
j |
e | s | a | f | g | c | o | s | a |
e |
s | f | i | t | y | z | e | u | n |
p | t | a | s | a | s | v | s | s | j |
o | u | g | j | f | h | w | f | g | o |
s | l | k | x | j | w | e | e | s | s |
s | m | e | t | s | i | a | e | e | u |
u | o | r | v | m | v | x | j | k | x |
e | y | t | q | q | b | i | o | h | e |
m | w | p | a | m | i | g | o | s | r |
o | b | z | l | s | c | g | s | c | a |
Palavras Mistério
1. Maior rio de Portugal _ _ n _ e _ _.
2. Cidade cujo nome pode estar no seu bolso _ _ a _ _.
3. Grande tragédia de 1755 _ e _ _ _ _ o _ _.
Espaço Sugestões
Sugestões dos leitores
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Condições
Nós não publicaremos as suas críticas se:
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3. O material tiver contextos pornográficos e que sirva de mau exemplo para os nossos leitores;
4. Os textos que tiverem mais de duas folhas (A4) a tinta e seis em braille.
Tema trimestral
Em todas as edições, nós iremos seleccionar um tema para ser discutido entre OS nossos LEITORES! Envie-nos TEXTOS da sua autoria QUE ABORDEM O TEMA seleccionado.
O TEMA DESTA EDIÇÃO É:
"Se eu fosse presidente da Câmara Municipal da minha cidade, o que eu quereria alterar?
Se você tem conhecimento de alguma pessoa cega, amblíope ou outra que conviva com deficientes visuais e que sirva de exemplo para os nossos leitores, desperte o bichinho jornalístico que há em si! Envie-nos a sua entrevista.
Não hesite, contacte-nos!
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