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justiça acessível para deficientes visuais

por Douglas Valter ...

JusBrasil

Brasília, 19/04/2010

Tribunal lança o projeto "Júris in Vox" que converte textos doutrinários e jurisprudência, que normalmente são publicados no formato escrito, para o formato de voz eletrônica de alta qualidade

Da Redação

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) lançou, na quinta-feira (08/04), o projeto Jurisprudência em Voz (Júris in Vox) que converte textos doutrinários e jurisprudência, que normalmente são publicados no formato escrito, para o formato de voz eletrônica de alta qualidade. O objetivo é facilitar o acesso de pessoas com deficiência, principalmente visuais, e outros interessados nos conteúdos informativos de jurisprudência do TJDFT.

Na abertura do evento, o vice-presidente do TJDFT, desembargador Romão Cícero Oliveira, ressaltou o empenho do tribunal em acompanhar novas tecnologias e garante que o Júris in Vox vai beneficiar não só as pessoas com deficiência, mas a população de modo geral.

Segundo o desembargador, a instalação do projeto só foi possível graças aos servidores, que se debruçaram sobre o tema. "Registro aqui o nome das pessoas que tiveram o trabalho mais duro: Ricardo de Jesus Ribeiro, Silvino César Silveira, Márcia Luz, João Batista da Silva, Alexandre Lacerda e Roberto Becker". Por fim, agradeceu ao Secretário de Jurisprudência e Biblioteca e ao Subsecretário de Doutrina e Jurisprudência, mentores intelectuais do projeto.

Na sequência, o Subsecretário de Jurisprudência e Biblioteca, Jorge Althoff, fez a apresentação do Projeto. Segundo ele, a conversão de textos jurisprudenciais em voz não demanda nenhum aparato diferente. A pessoa poderá acessar diretamente na página do TJDFT ou gravar em mídias como Ipods e outros tocadores de música. "Um grande número de textos poderá ser convertido em voz de uma só vez", assegurou. Existe ainda a possibilidade de outros setores do tribunal utilizarem o recurso, como a assessoria de comunicação social, que poderá converter os textos das matérias em áudio, assegurou.

Ao final da apresentação, a plateia foi surpreendida com um gentil agradecimento realizado pela Raquel, voz sintética do Juris in Vox: "Gostaria de agradecer aos desembargadores Nívio Gonçalves e Romão Oliveira, os maiores incentivadores do projeto, pelo empenho na concretização dessa iniciativa, além dos meus sinceros agradecimentos ao Secretário de Justiça e Jurisprudência, Bruno Queiroga". Raquel ressaltou ainda a importância do projeto para a sociedade: "Com a implantação do Juris in Vox, o Tribunal de Justiça do DF reforça sua posição de vanguarda no Judiciário Brasileiro. Sem contar com a melhoria da acessibilidade à página do TJDFT aos portadores de necessidades especiais", concluiu.

O evento contou com a presença do vice-presidente do TJDFT, desembargador Romão Cícero Oliveira, o Corregedor da Justiça do DF, desembargador Getulio Pinheiro, o Secretário de Jurisprudência e Biblioteca, Bruno Queiroga, o Subsecretário de Doutrina e Jurisprudência, Jorge Althoff, o Juiz Auxiliar da Presidência, James Oliveira, o Secretário-Geral da OAB/DF, Lincoln de Oliveira, além de outras importantes autoridades.

Saiba mais sobre Raquel

A voz (Raquel) que narra os Informativos de Jurisprudência é de alta qualidade, suave, pausada e com timbre próximo à voz humana. Para minimizar as distorções, os técnicos da Jurisprudência estão fazendo as adaptações necessárias com a ajuda de um filólogo (profissional que estuda a língua em toda sua amplitude: escrita e falada) e de um engenheiro, ambos pertencentes à empresa brasileira que comercializa o software americano.

Anderson Farias

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