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OLHO VIVO - blog de nidros

A 150 anos do nascimento de Branco Rodrigues

por nidros

A 150 anos do nascimento de Branco Rodrigues

No dia 18 de Outubro, com início às 15 horas, realiza-se na Sala do Conselho da Biblioteca
Nacional de Portugal o evento comemorativo dos 150º aniversário
do nascimento de José Cândido Branco Rodrigues, insigne pedagogo que abriu as portas da escolarização e formação profissional aos
deficientes visuais portugueses.
Do Programa destas comemorações consta :
1. Abertura pelo Sr. Director da BNP;
2. locução da Responsável da ALDV (Drª Hermínia Silvares Robalo), sobre a atribuição
do Prémio Branco Rodrigues;
3. intervenção da Escritora Inês Pedrosa, que presidiu ao Júri do Prémio e procederá
à entrega deste ao premiado;
4. declaração do laureado, Isidro da Eira Rodrigues, que concorreu
com 3 trabalhos.
5. conferência proferida pela Doutoranda Maria do Céu Alves, focando a personagem
Branco Rodrigues como ilustre pedagogo dos finais do Século XIX início do XX;
6. finalizando esta manifestação evocativa de tão insigne cidadão português, tem
lugar o acto protocolar da entrega do espólio documental deste, em que a família
(na pessoa de seu bisneto Dr. Luís Filipe Branco Rodrigues Leitão) concede à BNP
a salvaguarda do mesmo.

Exortamos, quem puder, a estar presente no local certo à hora certa, para que, entre os inumeráveis cegos portugueses que beneficiaram da revoulução que, na sua educação, Branco Rodrigues protagonizou, não possam o reconhecimento e a memória ausentar-se nem a ética isentar-se desta efeméride que é um marco indelével dos 150 anos do nascimento de um insigne humanista a quem gerações de deficientes visuais devem a sua formação cultural e, frequentemente, brilhante integração sócio-profissional na sociedade portuguesa. Aos que não puderem fazê-lo pessoalmente, se sugere que se envolvam de alguma outra forma neste compromisso cívico que pretende evocar, em tempos de egoísmo prolixamente cultivado, o irredutível mérito de um cidadão que ajudou a tirar das trevas e da indigência uma quantidade de deficientes visuais cuja qualidade como pessoas não as autoriza hoje, moralmente, a minimizar a sua importância sunegando-lhe o seu reconhecimento e gratidão.