As aparentes dificuldades vivenciadas pelos deficientes visuais se tornam algo possível de se realizar quando há força de vontade e muita solidariedade.
O aluno da unidade Wizard São Lourenço (MG), Diego Martins Corrêa, de 17 anos, cursa o idioma Inglês em braile e agora luta para comprar uma impressora especial que possa imprimir seus livros.
A família de Diego e a direção da Wizard São Lourenço iniciaram, nessa semana, uma campanha solidária para arrecadar fundos em prol deste sonho do aluno deficiente visual.
Diego Martins Corrêa nasceu em 20 de dezembro de 1989. Até chegar aos 17 anos já passou por muitas batalhas. Mas venceu todas elas. O menino nasceu prematuro aos 6 meses e meio de gestação e, por isso, precisou ficar na incubadora por um período muito longo e isto acarretou um excesso de oxigênio que secou sua retina.
Mas a deficiência visual nunca foi barreira que fizesse Diego e sua família parar de lutar para que ele tenha uma vida como a de outras pessoas normais.
Hoje o garoto estuda em uma conceituada escola da cidade, cursa o 2º ano e é um excelente aluno, esforçado e inteligente. Agora ele está se preparando para o vestibular, que está próximo. Suas tarefas e trabalhos escolares são muitos e o que ele mais precisa é de uma IMPRESSORA EM BRAILLE, para executar seus trabalhos e pesquisas, estudar, se preparar para as provas e para o vestibular. Precisa dela também para que seus professores digitem as provas, uma vez que o Diego tem uma professora em Braille.
Segundo o franqueado da Wizard São Lourenço, Julio César Vieira, que posa ao lado de Diego na foto, a escrita em Braille é muito trabalhosa e volumosa, por isso a impressora se torna indispensável para seu uso na escola e futuramente na Faculdade, que certamente ele estará cursando em breve como recompensa de tanto esforço, trabalho e garra.
COLABORE NESSA CAMPANHA:
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VALOR DA IMPRESSORA EM BRAILLE: R$ 19.000,00
Segundo consultas na Internet:
BANCO PARA DEPÓSITO:
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - SÃO LOURENÇO-MG
AG: 0152
OP: 013
CONTA POUPANÇA: 5111-9
fonte: www.wizard.com.br
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Comentários
campanha para arrecadação de doações - destinadas à compra de im
Gostaria de deixar aqui meu desconforto com campanhas tais como esta, realizada pela Wizard de São Lourenço (MG) em pról de um aluno com deficiência visual. A pessoa em questão, tal como se lê na reportagem, tem talento e condições de atingir seus objetivos pelos próprios esforços, e campanhas como esta poderão vir a fazer com que suas habilidades sejam esquecidas dando lugar a um pensamento de "coitadinho", ou de um pobre necessitado que não sobrevive sem a caridade e misericórdia de quem lhe fizer doações. Tais situações são prejudiciais ao beneficiado e também à classe as pessoas com deficiência visual, que poderá ser vista como que composta por eternos pecessitados da boa vontade alheia. Já que o aluno estuda em um instituto de idiomas, por quê não a escola em que estuda inglês - que agora faz a campanha não adquire o equipamento de qe seu aluno necessita, ou não trabalha junto à administração desta rede de escolas para que a mesma se mobilize em pról do atendimento a tantas pessoas com a mesma deficiência espalhadas pelas unidades da Wizard ao redor do Brasil?
Desabafo
SidartaOlá Daniel!Eu concordo com tudo que dissestes, pois ja fui um estudante da Wizard e conheço como que essa escola encara essa situação.
Quando procurei a Wizar, fui movido por uma grande vontade de aprender novas linguas e pelo fato de pessoas que me disseram que la, na Wizard eles davam bolsa integral e o curso era em braille.
O curso da Wizard é separado por semestre, ou seja, durante 5 anos temos um livro por semestre, completando no final, 10 livros.
Quando estava no quarto semestre, fiquei sabendo que eles tinham até o livro 5 em braille.
Isso me deixou muito chocado, pois a minha vontade de continuar o curso era muito grande.
Agora penso. Porque que uma pessoa que enxerga pode fazer o curso até o final e eu que sou deficiente não posso?
Isso me deixa por deveras revoltado, pois isso mostra que ainda existe muitos locais que não estão efetivamente, se preocupando com as pessoas, mais sim com o marketing pessoal da empresa.
Quando fui reclamar para a cordenadora do acontecido, fui tratado muito mal.
Hoje em dia eu não estudo mais la e nem gostaria de voltar, mesmo que eles conseguissem o resto do curso em braille.
Foi muito frustrante o modo com que eles me trataram...
Mais agora isso ja passou e estou fazendo outros cursos.
Grato
Sidarta
luta por equipamentos adaptados
Eu chamo-me Ana Rocha, tenho 25 anos e desde que entrei na faculdade que luto por ajudas técnicas para um bloco de notas com linha braille portátil para poder tirar as minhas notas com mais facilidade. estou a tirar o curso de informática na faculdade de ciências Campo Grande Lisboa. Já na preparatoria e na secundária era a minha mãe que ia para a mediateca para me digitalizarem os livros ja que o s não faziam em braille. e ainda hoje assim o é feito. Ana Rocha
Aluno luta por uma impressora em Braile
Discordo completamente dos dois comentários anteriores, a Wizard não faz nenhuma promessa a ninguém... nós é que geralmente criamos muitas expectativas sobre tudo que vamos fazer. Acho de uma excelência social a pessoa e a empresa que se propõem a esse tipo de campanha, primeiramente todo trabalho social é válido e acho que na nossa realidade hoje, a vergonha está no governo que deveria suprir todas as necessidades de seus cidadãos sejam elas especiais ou não, o que geralmente não acontece. Finalizando não cabe a uma empresa privada que paga seus impostos, que supostamente deveriam ir em parte para a educação e suas ferramentas, tomar frente de uma campanha que seria obrigação do nosso governo. Quanto ao marketing carona que a Wizard faz na campanha, como sugere o nosso amigo Daniel, todos nos vivemos de marketing inclusive vocês que não só tem que se promover todo o tempo, para arrumar um emprego, por exemplo, como necessitam de comentários maldosos como esses para também se promover, portanto tenhamos uma visão positiva de tudo que nos é apresentado e sigamos em frente ajudando ao próximo da melhor forma que cada um de nós pudermos fazer.