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GUIO Solid Step - blog de GUIO Solid Step

O sistema GUIO Solid Step

por GUIO Solid Step

Caros amigos,

Sou coordenador de um projecto ambicioso, mas sem pretensões megalómanas.
Trata-se de um trabalho totalmente desenvolvido em Portugal numa pequena empresa com gente muito empreendedora.
Este sistema já está instalado no centro Coloombo e NorteShopping.
Estará disponível para uso no NorteShopping na Quarta Feira dia 26 de Janeiro.
No Colombo a partir de Fevereiro, depois aviso.
Devem dirigir-se ao balção de informações e pedir um Beep móvel , que é um aparelho que recebe informação audio á medida que nos deslocamos pelo centro comercial.

Este aparelho tem dois botões na base.
Um dá a direcção para que estamos virados, Norte, Sul, Este, Oeste.
O outro botão fornece-nos uma mensagem com a informação das lojas e serviços em relação à nossa direcção.
Convêm levarem um auricular.

Sugiro sff verem informação sobre o sistema Guio Solid Step na página www.guio.pt e enviarem todas as ideias e criticas que por bem acharem.

Gilmar Dias

Comentários

Caro Gilmar,

A orientação de uma pessoa cega num shopping realmente não é fácil. Tem havido algumas tentativas aparentemente com pouco sucesso. Pelo que descreve, este método parece-me com potencial, pelo menos o sistema parece que sabe para onde estamos virados e dá a informação em concordância. Não sei é se para além da direcção consegue saber exactamente onde estamos, ou apenas que estamos no alcance de determinado ponto fixo, o que teria uma margem de erro de alguns metros. De todo o modo, já tencionava experimentar na quarta-feira este equipamento, pelo que depois dou a minha opinião.

De qualquer forma, não deixa de ser curioso que a empresa que desenvolve esta solução é a mesma que implementou os pinos à entrada das escadas rolantes de muitos shoppings e que tanto perturbam as pessoas com deficiência visual, com baixa visão, de bengala, de cão-guia, ou a acompanhar outras pessoas, visto que apenas pode passar uma pessoa de cada vez. Aliás, não são apenas os deficientes visuais que reclamam, basta ouvir os comentários das pessoas que usam as escadas. A solução de ir pelo elevador não é uma solução, já que em regra ficam longe e não possuem sistema de voz.
sinceramente parece-me que esta solução é desproporcional para o que pretende evitar,. Se em todos os locais em que o mau uso das pessoas pudesse provocar problemas fossem encontradas soluções como esta, tudo teria de ser diferente. Por exemplo atravessar fora das passadeiras provoca atropelamentos, mas seria lógico para evitar isso que se colocasse grades em todos os passeios de todas as ruas excepto nas passadeiras? Não seria algo desproporcional? É isto que os pinos nas escadas rolantes fazem.

Caro Daniel

De facto não há relação directa entre o Guio Solid Step e os pinos das escadas rolantes.
A verdade é que não sabemos grande coisa sobre acessibilidades e quando nos pediram para fazer uma barreira para as pessoas não entrarem nas escadas rolantes com carrinhos de compras e bebés ainda sabíamos menos sobre o tema.

Esperemos que por haver um projecto menos bom, isso não pare o nosso estimulo e vontade de fazer outros melhores à medida que vamos evoluindo.

Em relação ao Guio SolidStep não pretendemos que seja ideal ou completo, mas acreditamos que traz uma visão nova. Como o sistema é totalmente fabricado por nós parece-nos que se juntar-mos esforços poderemos ter sim um top.

Quanto aos pinos, é pena que muitas vezes se resolvam os problemas da maneira mais simples e sem pensar em todos os utilizadores.

Mas passemos ao que interessa neste comentário.

Venho aqui relatar a minha experiência e opinião do sistema que experimentei ontem.

Realmente os centros comerciais são meios relativamente hostis para a orientação e mobilidade autónoma por parte de uma pessoa cega.

Um sistema perfeito permitiria:
- Conhecer a estrutura do centro comercial e a localização das lojas;
- Saber as lojas por onde iríamos passando;
- saber o que se encontra à nossa volta
- indicar o caminho para irmos de um ponto para o outro, por exemplo da entrada até à loja x.
- mecanismo que permitam às pessoas cegas de bengala deslocarem-se com autonomia nos corredores, encontrar elevadores, escadas rolantes e entradas das lojas.

Mas como sabemos, soluções perfeitas não existem. Este projecto tem o mérito de ter sido pragmático, é preferível um sistema que não seja perfeito mas que seja implementável e fácil de usar, do que um sistema muito sofisticado mas que depois ninguém o implementa por ser caro, ou ninguém o use por ser complexo. O sistema tem também o mérito de ser de fácil actualização, já que mais importante que implementar um sistema, é mantê-lo a funcionar e actualizado.

De todo o modo, o sistema proposto apenas responde a parte dos problemas que indiquei.

O sistema permite ir recebendo mensagens ao longo do shopping. Essas mensagens para além de indicar a zona em que nos encontramos, indicam também por exemplo que temos um dado corredor a norte com as lojas tal e tal à direita e tal e tal à esquerda.
Estas informações ajudam a orientar no shopping, a conhecer as lojas existentes. É certo que o sistema não indica exactamente onde é uma dada loja, contudo podemos ficar bem perto dela, o que facilita um eventual pedido de ajuda a algum transiunte. A meu ver um dos problemas do sistema refere-se ao facto do sistema não saber exactamente onde nos encontramos, sabe apenas que nos encontramos ao alcance de um dado ponto fixo, o que pode ter uma margem de erro de uns 10 a 20 metros. Tal facto pode dificultar visto que pode ser dito que a este temos o corredor tal, mas pode não ser fácil encontrar tal corredor em especial porque o espaço é amplo e com muitos objectos moveis (pessoas). Este problema é minimizado quando o cego conhecer já bem o centro comercial.

Está também previsto a disponibilização de mapas tácteis o que permitirá ter uma noção geral do centro comercial, bem como da localização de cada loja.

Por tudo isto considero que este produto tem potencial, é útil, contudo está longe de resolver todos os problemas existentes num centro comercial
Este sistema parece-me muito interessante para pessoas de baixa visão, os utilizadores de cão-guia também deverão tirar um bom proveito, contudo quanto aos utilizadores de bengala terão ainda muitas dificuldades, apenas os cegos com boa mobilidade e habituados a um dado shopping o irão utilizar.

Este sistema para mim teria muito mais interesse se complementado por marcas tácteis no chão que facilitassem a deslocação ao longo do shopping. Bastaria haver a meio dos corredores uma linha táctil ao longo do mesmo que se bifurcava nos cruzamentos com outros corredores, e que indicavam também elevadores e escadas rolantes. Ao longo dos corredores poderiam ter pequenas marcas que indicavam a presença de lojas à direita ou à esquerda. seria também indicado os locais onde se encontravam os pontos fixos do sistema de voz, o que resolvia o problema do ponto fixo não saber exactamente onde estamos, bastaria ouvir a mensagem quando estávamos sobre o ponto fixo.
Os pontos fixos estariam essencialmente nos cruzamentos, assim poderia indicar as lojas que estariam em cada direcção. Por exemplo num dado cruzamento ficava a saber que a loja que pretendia estava no corredor para norte, e era a terceira loja da direita. Através da bússola e das marcas tácteis ficava a saber com precisão que corredor teria de seguir, e com as marcas de indicação das lojas poderia saber qual seria a terceira loja da direita. A conjugação destes 2 sistemas juntamente com os mapas tácteis, permitiria resolver de forma satisfatória os problemas de orientação de pessoas cegas num centro comercial, e com soluções de uso simples e de relativo baixo custo. O sistema de voz e os mapas tácteis estão previsto neste projecto, mas sem as marcas tácteis ou outro sistema equivalente a utilidade deste sistema acaba por ficar muito à quem do desejado.

Tenho muitas dúvidas que a Sonae Sierra esteja interessada em colocar marcas tácteis no chão, contudo se o objectivo é que as pessoas cegas frequentem os centros comerciais, então tem de chegar a soluções que sejam úteis, de fácil uso e de baixo custo. Se a Sonae está realmente interessada em investir neste sistema de voz, então se implementasse também as marcas tácteis, com pouco mais investimento conseguia uma solução muito mais eficaz e certamente com muitos mais utilizadores.

Fica assim aqui a minha sugestão à equipa do projecto.
Encontro-me ao dispor para o que necessitarem.

Caro Daniel,

Obrigado pelos comentários claros e objectivos, pois isso estimula muito o nosso empenho e vamos de certeza conseguir coisas fascinantes.

Já ontem à noite fizemos nova actualização do software no centro Norteshopping, nomeadamente;
1. No botão das mensagens fixas se primírmos continuamente teremos:
- bússola
- numero de contacto da central de segurança
- directório áudio
- hora
- data
- nível da bateria
- temperatura

2. No outro botão as mensagens quando o beep móvel vibra, estão mais adequadas ao centro.
Normalmente recebe duas mensagens
- uma genérica
- outra com as lojas da proximidade.

Ontem também deixamos um mapa táctil para orientação estratégica e também um folheto em braille explicativo do funcionamento do Guio para quem ainda não o conhece

Agora resta-nos usar e voltar para melhorar

Gilmar Dias

PS: O GUIO pede-se no balcão das informações e para isso é só dar nome e morada.

Viva a todos.
Realmente estamos na presença de uma tecnologia com bastantes potencialidades ao nivel da orientação que pode impulsionar uma imancipação das pessoas com defeciencia visual.

Já tive o prazer de testar este sistema, quer no nortshooping como no Colombo e faço uma avaliação muito positiva do mesmo. Com o recurso do guio consegui movimentar-me nos centros sem nunca perder a noção espacial e o extradionário é a informação dos nomes das lojas por onde estamos a passar.

Deixo aqui um apelo a todos, se tiverem a ocasião de se deslocarem a um destes dois centros testem o guio.

Meus caros,
Os amblíopes podem beneficiar imenso com o Guio Solid Step.
A primeira vantagem reside no facto de este sistema nos informar o nome das lojas que estão nas imediações.
Eu que quando chego a determinado corredor apenas consigo observar o letreiro da loja quando estou perto dela, ganho muito em saber as lojas que estão presentes naquele corredor.
Eu que já utilizei este produto posso dizer que ele me ajudou bastante, porque me permitiu localizar-me no centro comercial, no caso o NorteShopping, e fez com que eu tivesse a noção das lojas que me rodeiam. Era exactamente isso que eu precisava! Isto porque eu consigo ter visão suficiente para caminhar, mas quando queria procurar uma loja, tinha quase que encostar a cara à porta da loja para ver o seu nome.
Com o guio, basta-me ver o nome de uma loja que sei logo quantas é que preciso de contar para chegar àquela que eu pretendo.
Se naquele corredor eu não ouvir o nome da loja, escuso de andar a procurar em todas as portas.
Outra característica e ao mesmo tempo vantagem que não podemos ignorar tem haver com a diferença que existe entre o número de pessoas cegas que vão sozinhas aos centros comerciais e os amblíopes.
Pela experiência que tenho, verifico que os amblíopes são claramente em maior número.
Os cegos de uma maneira geral não se deslocam aos centros comerciais sozinhos, salvo algumas raras excepções, sobre tudo os utilizadores de cão-guia.
Curiosamente a questão dos pinos nas escadas rolantes que já tantas vezes foi abordada, prejudica muito mais as pessoas amblíopes e utilizadores de cão-guia do que os cegos que usam bengala.
É que nós amblíopes nem sempre conseguimos ver os pinos e acabamos por bater contra eles, o cão tem dificuldade em caminhar atrás do dono, enquanto que os restantes cegos, detectam sem problema os pinos com a bengala.
Se este sistema nos avisar da proximidade de escadas rolantes facilita bastante a nossa locomoção porque passamos a estar mais atentos.
Penso que as instituições que representam os interesses das pessoas com deficiência visual têm pecado por omissão em muitos aspectos que dizem directamente respeito às pessoas com baixa visão, o que acaba por ser incompreensível tendo em conta o facto de nós amblíopes sermos uma larguíssima maioria das pessoas com deficiência visual, e de também termos necessidades específicas que deviam ser abordadas nos locais certos.
Convém deixar bem vincado que não pretendo retirar legitimidade às questões que afligem os cegos totais.

Para quando este sistema em Coimbra? Portugal não se resume a Porto e Lisboa.

Caros amigos.

Em primeiro lugar, quero salientar a qualidade deste debate, a excelência dos intervenientes e a elevação, que só engrandece a discussão e contribui grandemente para o esclarecimento.
Em segundo lugar, e visto que o sistema já está disponível em dois centros comerciais do país, aconselho vivamente toda a gente a experimentá-lo.
Nós deficientes visuais queixamo-nos e com razão dos preços proibitivos a que são comercializados certos produtos, alguns de utilidade francamente inexistente, temos agora uma boa oportunidade para experimentar um sistema diferente, com muito potencial e assima de tudo gratuito.
Terceiro. Espero que este sistema seja utilizado massivamente para que ele possa evoluir ainda mais com a experiência dos utilizadores, e para que a sua continuidade seja viável.
Em quarto lugar, vou falar da minha experiência como utilizador deste produto, e para dizer o seguinte:
O sistema em si é muito interessante, desde logo pelo seu carácter inovador.
Fiquei muito agradado com a mensagem do nosso companheiro amblíope, ele trouxe à coacção um assunto extremamente pertinente que é a especificidade da baixa visão.
Como dirigente associativo, não tenho nenhuma reserva mental em reconhecer que o companheiro tem a sua razão nas “Queixas” que aqui apresenta sobre a discriminação que é alvo.
Uma coisa o seu testemunho foi importante.
Ao que parece, este sistema já permite que os amblíopes possam atingir um elevado grau de satisfação, ideia esta que reforço também com a mensagem do nosso companheiro Jorge Leite que afirmou que também se conseguiu orientar nos dois centros comerciais.
E se actualmente este sistema já ajuda bastante os nossos companheiros com baixa visão, isso é algo que me deixa satisfeito, considerando que o sistema é ainda muito recente, e que tem uma margem de progressão muito grande.
Também não deixa de ser verdade que são os amblíopes aqueles que neste momento, e tendo em conta a realidade que vivemos, serão os mais potenciais clientes acídulos dos centros comerciais, e que actualmente acabam por se ver perdidos pelo facto de não conseguirem ver o nome das lojas e serviços, e também à que reconhecer, são altamente prejudicados pelas barreiras nas escadas rolantes, porque enquanto uma pessoa cega com Bengala ao fazer a técnica correcta, apesar da dificuldade sempre consegue detectar as respectivas barreiras, e por outro lado os utilizadores de cão-guia e os amblíopes são os que experimentam mais constrangimentos na mobilidade nas referidas escadas.
Em quinto lugar, e fazendo-me valer do conhecimento que tenho de outros projectos com finalidades em tudo similares, e do distanciamento que mantenho em relação a todos eles , não posso deixar de referir que em Portugal ainda ninguém implementou um sistema com estas características: Discreto, funcional, simples, versátil e ágil também para quem vai gerir a informação a dar aos visitantes.
Numa análise sintética, direi que o sistema já serve bastante bem as necessidades dos amblíopes, e em relação aos cegos, falando por mim, já ajuda bastante, porque creio que ao conhecer o centro comercial através do directório táctil, e com as coordenadas que o sistema nos dá, já nos permite uma boa mobilidade, isto pese embora poder evoluir para patamares que já foram mencionados e bem pelo Daniel.
Creio com franqueza que o sistema está no bom caminho, e na direcção certa.
algumas vantagens que comprovam aquilo que eu digo.
Desde logo a facilidade na actualização de novas mensagens.
Tendo em conta que este sistema trabalha com vulgares cartões de memória SD e com ficheiros wav e mp3, e também considerando o facto de nos centros comerciais estarem constantemente a surgir novas lojas e serviços, estamos perante um sistema que permite ter a informação sempre actual, algo nada fácil, inclusive com soluções que já foram apontadas amiudadas vezes.
Conhecendo eu a evolução que o produto teve e a qualidade dos técnicos que nele trabalham, não tenho dúvida em dizer que o futuro será risonho.
Seria uma pena não aproveitarmos as potencialidades de um produto como este, quando como referi anteriormente não temos ao nosso dispor nenhum sistema que possa ser trabalhado de forma a se tornar uma ajuda efectiva a cegos e amblíopes na sua locomoção em edifícios públicos.
Como nota final, permitam-me dizer-vos, que outra coisa que me agradou neste sistema, foi o facto de todo ele ser desenvolvido em Portugal.
Uma empresa Portuguesa, mão de obra nacional, todo o software e hardware foi criado e desenvolvido aqui.
O facto de podermos facilmente contactar com os desenvolvedores fazendo-lhes chegar as nossas sugestões, é em minha opinião uma vantagem muito considerável.

Um abraço para todos.
Filipe Azevedo.

+Filipe Azevedo

No passado mês de Novembro foi apresentado no centro comercial Monumental em Lisboa o projecto Step-Hear, resultado de uma parceria entre a empresa Compensar - Necessidades Especiais e o Centro Comercial Dolce Vita Monumental, projecto esse idêntico ao que agora é apresentado pela Sonay Sierra.

Infelizmente na altura não tive tempo para colocar aqui as minhas conclusões resultantes da utilização experimental desse equipamento.
Confesso que encontrei muitas lacunas no projecto, desde a qualidade da voz utilizada; insuficiência de piso táctil; excesso de repetição do texto das mensagens, o que as tornava pouco úteis; bem como impossibilidade de utilizar auscultadores, o que me pareceu um dos pontos menos abonadores deste projecto, uma vez que deste modo não se estava a contribuir para a inclusão das pessoas com deficiência visual, mas sim para a atração dos restantes clientes que por ali passavam e viam um indivíduo parado a ouvir uma voz sintetizada em altos berros; entre outros.

Pelo que pude perceber da exposição e dos comentários sobre o Solid Step partilhados neste portal, alguns dos pontos que referi foram corrigidos, mas como enunciou o Daniel e muito bem, muitas outras questões surgiram.

Pergunto, assim, para melhor perceber como funciona o Solid Step enquanto não tenho a oportunidade de o experimentar no centro comercial Colombo, pois mesmo a informação disponibilizada no site da empresa é apenas básica:
1. Qual a tecnologia utilizada para identificar o Beep móvel?
2. Não haveria possibilidade de implementar este sistema, mas através de GPS, tornando as dicas mais precisas?
3. Serão implementados pisos tácteis ou qualquer outro meio de orientação ao redor dos centros comerciais ou dos espaços onde o dispositivo venha a ser implementado?
4. No caso de haver uma implementação alargada deste dispositivo em outros espaços públicos, qual o valor do Beep móvel para um utilizador que o pretenda adquirir?

Sinceros cumprimentos e pode contar com a minha disponibilidade,
NSousa

Caro Norberto,

Obrigado pelas questões.
O sistema Guio Solid Step não é de todo similar ao Step-Hear, dado existirem diferenças tecnológicas substanciais.
- O step hear comunica em alta voz (o que seria impensável em locais com muita gente) e através de um sinal emitido da unidade móvel para a fixa que emite a mensagem que está gravada.
- O Solid Step envia a mensagem (o pacotes de dados) para a unidade móvel "beep móvel" que depois é reproduzida em áudio no próprio dispositivo ( e não em voz alta). Este aparelho tem ainda uma bússola para orientação, telefone de emergência, directório audio do centro, relógio, data/dia (com dias nobres ex. dias mundial da música...) temperatura e nível da bateria. A qualidade de som do beep móvel é em MP3.
Em relação às questões colocadas:
1- Comunicação é via bluetooth (standard universal).
2- O GPS não é funcional em interiores.
3- (Fora da nossa intervenção mas vamos com certeza sugerir)
4 - O valor projectado é de 70eur por unidade.

Gilmar Dias
Coordenador do projecto Guio Solid Step (www.guio.pt)

Olá Sr.

Muito obrigado pela celeridade da resposta.
A questão Nº 3 é realmente importante para que a autonomia e independência das pessoas com deficiência seja um facto e não apenas uma utopia. Felicito-o pela sua disponibilidade e sensibilidade para este tema.
Aguardarei pela oportunidade de experimentar o equipamento para poder pronunciar-me com uma opinião mais crítico-construtiva.
Gostaria de saber mais informações sobre essa "incompatibilidade" do GPS e os inteiores. Se tiver alguma disponibilidade é possível enviar-me mais informação em privado?
Deixo, contudo, uma nova questão: Há possibilidade de desenvolver o Solid Step com GPS para exteriores?

Sinceros cumprimentos,
NSousa

Viva,

O GPS necessita de sinal directo de satélite. Este sinal está disponível no exterior.
Existem alguns projectos de localização (principalmente por universidades americanas) baseados em GPS.
O Guio Solid Step utiliza uma técnica diferente, pois medimos o campo magnético da terra num ponto que convertemos para um vector direcção.
A grande diferença é que pode ser utilizado em qualquer lugar na terra (por exemplo para orientação das pessoas nos trabalhos nas minas em subsolo).
De facto está previsto aplicar-mos no beep móvel o gps entre outras coisas, pois é muito fácil e imediato. Por agora o nosso trabalho focaliza-se no acerto e evolução do GUIO para os centros comerciais e interiores como museus, etc...
No Norteshopping o sistema está pronto e convido a testarem.
No Colombo está a base toda instalada e só estamos a trabalhar nas mensagens. Avisarei para lá ir-mos.
Em breve a Sonae Sierra anunciará a disponibilidade
Todas as ajudas possíveis, dicas e novas ideias são sempre bem vindas.
Obrigado Norberto.

Os mais recentes desenvolvimentos relacionados com a qualidade dos dados espaciais apresentados em Coimbra

Os mais recentes desenvolvimentos nas diversas áreas relacionadas com a qualidade dos dados espaciais vão ser apresentados no Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra (UC), entre os próximos dias 12 e 14 de outubro, numa Conferência que reúne meia centena de investigadores, provenientes de cerca de duas dezenas de países.

O 7º Simpósio Internacional sobre a Qualidade dos Dados Espaciais (7th International Symposium on Spatial Data Quality – ISSDQ 2011) é promovido pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra (INESC Coimbra) e pelo Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC.

A produção de dados espaciais e geográficos «tem aumentado exponencialmente nos últimos anos, em virtude do grande desenvolvimento das tecnologias como o GPS (Sistema de Posicionamento Global), os Sistemas de Informação Geográfica e a recolha de imagens da superfície terrestre a partir de sensores instalados em satélites artificiais. São muitas as formas de extrair informação a partir dos dados recolhidos e de processa-la para os mais variados fins, obtendo-se diferentes níveis de precisão e exatidão em função das metodologias utilizadas», afirma Cidália Fonte, da organização do evento científico.

A questão da qualidade dos dados espaciais produzidos sempre foi importante. No entanto, prossegue a investigadora da UC, «com a crescente utilização de informação espacial em formato digital, que permite o seu processamento em computador pelos mais variados utilizadores, bem como a sua utilização em aplicações que muitas vezes têm consequências importantes na sociedade, torna a questão da qualidade dos dados espaciais cada vez mais uma questão atual e fundamental».

Fonte:
Escrito por CienciaPT
10-Oct-2011
http://www.cienciapt.net/pt/index.php?option=com_content&task=view&id=10...

Caros,

Ontem instalámos uma nova versão do nos beep móveis do Norteshopping.
A comunicação está mais rápida 30% e ainda vamos melhorar mais.

Para aceder ao beep móvel é necessário pedir no balcão de informações no piso 0 na entrada principal.
Não tem custos para o utilizador

Experimentem e enviem o vosso comentário.

Gilmar Dias

Olá a todos!

Na passada Quinta-feira desloquei-me ao NorteShoping e aproveitei para experimentar este sistema. Achei muito bom! A única coisa que me custar a habituar foi o facto de o sistema se basear em pontos cardeais, mas é tudo uma questão de prática.

Ponto que merece bastante destaque neste apontamento é o facto de, nas informações (local onde se pede o equipamento), eu também pedido para ver o directório táctile , nessa altura, me terem dito que o mesmo se encontrava na posse da administração!! Ou seja, não o pude ver.

As perguntas que deixo no ar são: A quem serve um directório táctil guardado na administração do centro comercialm e o que é que lá está a fazer, em ver de cumprir o designio para o qual foi elaborado??!!

Cumprimentos

Luís Almeida

Viva,

O sistema de orientação Guio Solid Step já está disponível também no centro COLOMBO.
Deverão dirigir-se ao balcão de informações e pedir um beepmóvel, caminhar pelo centro e receber mensagens de informação e orientação.

Boas visitas.

Gilmar Dias

Caros,

O sistema de orientação GUIO que está dísponivel no Colombo e Norteshopping tem as mensagens melhoradas em ambos os centros.
Obrigado a todos os que experimentaram e nos deram ideias.
Aos outros fica o desafio de se dirigirem ao balcão de informações destes do Colombo e Norteshopping e pedirem o beepmóvel para experimentarem. É grátis.

Obrigado,

Gilmar

Caros amigos,

O sistema de orientação GUIO continua a evoluir.
A partir do dia 26 Terça Feira estará disponível também em inglês centro comercial Norteshopping no Porto.
Agora os nossos amigos estrangeiros também podem usufruir desta tecnologia.

Mais uma vez convido a quando visitarem o Colombo e o Norteshopping, pedirem o GUIO no balcão de informação pois é grátis.

Bons passeios.

Cumprimentos,

Gilmar Dias

Caro Gilmar,

Antes de mais, deixe-me dar-vos os parabéns por continuarem a desenvolver o Guio.
Já tive oportunidade de experimentar este sistema no centro comercial Colombo, mas infelizmente não com o tempo necessário para explorar como desejaria. Contudo, foi suficiente para verificar algumas lacunas, não só no funcionamento do sistema, mas também na falta de informação sobre a utilização do Guio. Espero poder contribuir em breve com mais observações.
- a maquete em relevo não tinha legenda em braille;
- Não havia nenhum documento em braille sobre como posicionar e utilizar o Guio;
- Estava dentro da H & M no 2º andar e a informação que recebia era referente ao 1º andar;

Concordo plenamente com as sugestões deixadas pelo Daniel e penso que seriam de grande importância para o efectivo funcionamento do sistema.

Sinceros cumprimentos,
NSousa

Caro Sousa,

Obrigado pelos comentários e vamos verificar, no entanto existe uma explicação num manual em braille (feito com em conjunto com a ACAPO de Braga)no balcão de informações.
Existe também um directório táctil por piso e um manual em caracteres ampliados. O que por vezes acontece , é que quem está no balcão de informações não fornece todas as informações, mas as melhorias estão a acontecer de cada vez que o sistema é utilizado.
Vou informar o Colombo para melhorar esta situação.

Em relação a receber informação de outros pisos, por ser um sinal rádio a sua propagação por vezes excede o campo normal de acção. No entanto repare que soube que a informação que recebe é de outro piso.
Afinal é só mais informação sobre o centro o que normalmente seria visível pelas varandas ou espaços abertos.

Obrigado pelos comentários e boas visitas. Estamos quase a pôr mais uma nova versão de software ainda melhor.

Sempre disponível,

Gilmar Dias