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Falta de qualificação profissional é barreira para deficientes conseguirem emprego

por shirlei.candido

Está sobrando emprego. Pelo menos é o que demonstram algumas empresas e instituições especializadas em intermediar a contratação de pessoas deficientes.

Desde 1991 a lei brasileira obriga empresas com mais de cem empregados a ter no quadro funcional entre 2% e 5% de deficientes. O setor público também tem de reservar 10% das vagas de concurso para pessoas portadoras de deficiência. A dificuldade é que falta qualificação para o ingresso no mercado de trabalho.

No Conselho Municipal para Integração das Pessoas Portadoras de Deficiência de Santos, diariamente, de três a quatro empresas buscam trabalhadores: "conseguimos preencher com dificuldade porque falta gente preparada", alerta Helena Alves Fernandes, responsável pelo setor. Na semana passada, por exemplo, uma multinacional dispunha de uma vaga para recepcionista com inglês fluente, falado e escrito: "não vou conseguir encontrar uma pessoa para essa função", comentou ela.

A Santa Casa de Santos vive uma história que é o retrato da empregabilidade entre os deficientes. Por lei, a instituição deveria contar com 146 funcionários portadores de deficiência. No entanto, eles são apenas 84. Grande parte das ocupações existentes no hospital é de nível técnico e pressupõe a conclusão do ensino médio, e se não houver qualificação, não há como empregar: "precisamos de funcionários produtivos, essa é a verdadeira inclusão", destaca o diretor de Recursos Humanos da Irmandade, Reinaldo Cordeiro Índio. CHOQUE DE REALIDADE Se de um lado as empresas possuem as vagas, de outro, os deficientes não podem preenchê-las por falta de qualificação ou preparo. Para minimizar esse desequilíbrio, a Prefeitura encontrou uma alternativa eficaz. O Programa de Habilitação Profissional do Deficiente simula a rotina de uma empresa de modo que o deficiente desenvolva noções de responsabilidade, hierarquia, assiduidade, cumprimento de horários, prazos e outros aspectos que envolvem as relações do trabalho. É como se o portador de deficiência tomasse um choque de realidade. "Geralmente o histórico dos deficientes é o da superproteção e do cuidado excessivo e, aqui, nós estimulamos a autonomia e o moldamos para a vivência empresarial", explica a terapeuta ocupacional Regina Freire, responsável pelo programa que é desenvolvido na Seção de Reabilitação e Fisioterapia (Serfis), da Secretaria de Saúde. Com esse sistema, durante o ano passado, 12 participantes conquistaram empregos formais. A rotina empresarial é transmitida aos deficientes em oficinas de serigrafia, bijuteria, biscuit, encadernação, cerâmica, mosaico e decupagem.

"Todos esses cursos podem garantir a geração de renda informal, mas o principal é a observação aos procedimentos ideais no trabalho", complementa Regina.

Atualmente, as oficinas contam com 57 participantes, que além das noções profissionais, recebem orientação sobre direitos, deveres, traje adequado para o trabalho, higiene, segurança e sexualidade. A proposta da Serfis é considerada um diferencial para as empresas. Na Embraps, que atua na prestação de serviços e conta com 12 portadores de deficiência, a psicóloga e gerente de recursos humanos, Tatiana Noceira, afirma que os dois funcionários oriundos do programa da Prefeitura se adaptaram ao trabalho em prazo inferior aos demais: "há uma diferença visível entre os que já dominam as relações trabalhistas, eles são menos dependentes", elogia ela.

Durante o programa os participantes são estimulados a freqüentar ensino formal e os interessados são encaminhados para cursos de qualificação. INDEPENDÊNCIA Karina Martins Pestana, 27, e Fábio Menezes dos Santos, 24, se consideram realizados. Há três anos com registro em carteira, encontraram no trabalho a chance de vencer seus próprios desafios. Ambos conquistaram seus empregos na Embraps participando das oficinas realizadas pela Prefeitura, no Programa de Habilitação Profissional do Deficiente. Portadora da síndrome de down, Karina sequer andava de ônibus até freqüentar o programa. Hoje, auxiliar administrativa, ampliou seu círculo de amizades, usa sozinha o transporte coletivo, é cobrada como os demais funcionários, paga seus estudos, mas principalmente, desfruta de satisfação pessoal. "Gosto muito do que faço, consegui realizar meu sonho que era ter um emprego", garante ela. Antes de trabalhar como porteiro, Fábio se considerava incapaz de fazer qualquer coisa. "Minha família me poupava de tudo e eu acabava não aprendendo nada", lembra ele, que tem seqüelas de paralisia infantil. Participando das oficinas da Seção de Reabilitação e Fisioterapia aprendeu a encadernar livros e chegou até a prestar serviços remunerados, porém, conseguiu mais: um emprego com todos os direitos que o registro garante e uma vida independente. "Eu era totalmente dependente. Hoje, faço minhas próprias escolhas, pago minhas contas, moro com um grupo de amigos e sou responsável por tudo o que decido", orgulha-se.

CADASTRO DE IDENTIFICAÇÃO A Prefeitura e o Conselho Municipal para Integração das Pessoas Portadoras de Deficiência de Santos (Condefi) querem saber quem são os deficientes que desejam trabalhar. Para isso, foi criado um cadastro único com diversas perguntas a fim de identificar o interesse do portador de deficiência, se ele possui qualificação e em qual área gostaria de atuar. O cadastro pode ser preenchido na sede da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), local escolhido devido à grande freqüência de deficientes que solicitam ou renovam a carteira de gratuidade no transporte público municipal.

"Vamos aproveitar o cadastro da CET, com seus cerca de sete mil inscritos, para fazer um amplo levantamento", explica o coordenador de Defesa de Políticas para Pessoas Portadoras de Deficiência da Prefeitura, Luciano Marques. Além da CET, os deficientes também podem preencher o cadastro único na sede do próprio Condefi. As informações obtidas serão cruzadas com dados já disponíveis no Condefi e os fornecidos pelo Ciesp-Santos, instituição que congrega empresas detentoras de vagas e com a qual o Condefi está firmando parceria. A idéia é que além da disponibilização de vagas, essa parceria resulte também na promoção de programas de qualificação nas áreas onde haja vagas disponíveis e interesse dos deficientes.

A Prefeitura de Santos conta com 103 funcionários portadores de deficiência, que ingressaram por meio de concurso público. COMO FUNCIONA A LEI DE QUOTAS? Até 200 empregados - 2% De 201 a 500 - 3% De 501 a 1000 - 4% De 1001 em diante - 5% Serfis é o Programa de Habilitação Profissional do Deficiente, que fica na Av. Conselheiro Nébias, 267, na Vila Nova. Informações pelo telefone 3222-2373. O Condefi fica no mesmo endereço, mas o telefone é 3223-1667.

Fonte: http://www.boqnews.com.br/un.asp?codigo=3110

Comentários

Cristiana M. C. Olá. Sou professora de inglês, português e espanhol, tradutora e com curso de intérprete em andamento, e tenho deficiência visual. Gostaria de arranjar um emprego melhor, e peço que as empresas entrem em contato comigo. Meu email é cristiana.mello@gmail.com.
Será que as empresas realmente procuram os deficientes? Trabalho há 10 anos, e até hoje elas me ajudaram raras vezes.

Cristiana M. C.

Olá Cristiana, é com surpreza e alegria que encontro alguém na minha situação, ou antes, na minha futura situação de trabalhadora.
Sou estudante universitária, finalista do curso detradução de inglês e alemão. Acabo daqui a algumas semanas e a minha saga por procurar trabalho vai começar. Espero que aqui em Portugal me tratem um bocadinho melhor, mas não acredito muito nisso!
Gostava de falar mais com a Cristiana! Se tiver msn, adicione-me! O meu mail é: madalena-ribeiro@hotmail.com.
Beijinhos e boa sorte, bem vai precisar dela ao long da sua vida!Madalena Ribeiro

Madalena Ribeiro

Olá, eu sou a Nany e conheço o Sergio e o Fernando da ABLUDEF. Quando tinha 19 anos sofri um acidente de moto e tive que amputar uma perna. E sempre quiz retornar ao mercado de trabalho.

Minha maior dificuldade sempre foi o transporte pois não tinhamos transporte coletivo adaptado até uns dois anos atrás, pelo menos não que alcançasse todos os lugares. Nosso transporte coletivo ainda é muito precário, mas mesmo assim consegui retornar ao mercado.

Era uma vaga para PCDs... Sim.
Mas consegui provar para mim e para todos que sou extremamente capaz e eficiente. Consegui uma vaga numa empresa com atuação nacional e a cada dia sou reconhecida como profissional. A confiança que meus colegas e superiores depositam no meu trabalho e competência crescem dia a dia.

Estou a 1 ano neste emprego nunca faltei e sempre sou a primeira a chegar, salvo raras exeções onde o problema está relacionado ao transporte. Pego 5 ônibus por dia e a cada dia é uma nova conquista. Porém vejo muitas pessoas com deficiência que desistem logo nas primeiras tentativas e outras que preferem nem tentar.

Para alcançar o máximo possível de acessibilidade precisamos estar unidos e lutar por nossos direitos, neste ano vi muitos PCDs se matando para entrar num ônibus adaptado enquanto eu usava o elevador, muitos em pé enquanto eu sentava, tudo por falta de conhecimento ou talvez comodismo. As pessoas com deficiência precisam lutar pelo seu lugar nesta sociedade.

Eu conquistei o meu depois de 20 anos em casa, dependendo da vontade e tempo dos outros, quem sabe vc que me lê agora não seja o próximo(a)...

Se alguém quizer falar comigo é só me add no MSN ou e-mail nanykmiranda@hotmail.com

Olá Amigos Próximos e Distantes

Gostaria de inicialmente me identificar, sou funcionário público do município de Blumenau, uma bonita cidade do Estado de Santa Catarina , localizada na Região Sul do Brasil. Aqui ajudei a fundar uma associação de pessoas com deficiência física (ABLUDEF).
Vejo com grande importância a abordagem deste tema e gostaria de contribuir com meu pensamento sobre o assunto:
A empregabilidade de pessoas com deficiência é um assunto que ainda encontra muitas barreiras e todos nós sabemos que a sociedade não prepara as pessoas para conviver com a deficiência. Talvez seja aí, o motivo principal de tantos casos de discriminação e preconceitos.
Será que poderiamos exemplificar um desses atos com a falta de acessibilidade nas cidades?
Quando falo em acessibilidade não estou me referindo somente ao problema do acesso ao espaço físico , mas também, ao acesso aos meios de transporte, à comunicação e informação e as ajudas técnicas, além de prioridade de atendimento para pessoas com deficiência, mobilidade reduzida, gestantes e pessoas com crianças no colo.
Quantas pessoas que conhecemos que conseguiram acessar uma dessas vagas, da lei de cotas e depois desistiram, por não conseguirem sair de suas casas e chegar até o local de trabalho, por causa do transporte, que não oferece acessibilidade. A grande maioria das pessoas com restrições de mobilidade ou com deficiência , por falta de um transporte acessível e de qualidade, não consegue chegar à uma escola para garantir sua formação, comprometendo sua inclusão social. Esta situação prejudica principalmente as pessoas com deficiência física ou com mobilidade reduzida, mas outros fatores acabam prejudicando e impedindo a inclusão de pessoas com outros tipos de deficiência
Podemos nos referir na falta de que faz o Intérprete de LIBRAS -Lingua de Sinais Brasileira, para a comunicação entre surdos e ouvintes. Esta necessidade atendida certamente favoreceria ambas comunidades.
Nós, a sociedade, esquecemos que as pessoas cegas,por exemplo, necessítam para sua locomoção com segurança, da instalação de piso caracterizado pela diferenciação de textura em relação ao piso adjacente, destinado a constituir alerta ou linha guia, o qual é denominado piso tátil. Dizer também , que a maioria das informações impressas em nosso país não são disponibilizadas em Braille, apesar de ainda hoje, o Sistema Braille,que leva o nome de seu criador,Louis Braile, continua a ser o principal instrumento de acessibilidade de cegos e deficientes visuais no mundo.
Devo falar do grande empenho que muitos aqui e em outros países do mundo vem tomando para mudar esta questão. Alguns bons exemplos são, a Conveñção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência na Assembléia Geral das Nações Unidas - ONU e o esforço do Governo Brasileiro , através da CORDE - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, em cobrar maior atuação dos municípios Brasileiros para integração das pessoas com deficiência .
Creio que nós todos, pessoas com algum tipo de deficiência, em todos os locais do mundo, devemos nos organizar cada vez mais, buscando o fortalecimento do nosso segmento e , participando ativamente dos movimentos sociais e das discussões e decisões da comunidade, colocando nossas opiniões e contribuições na construção de todas as políticas públicas, contribuindo para as mudanças necessárias.
Agora que finalizei este pensamento , gostaria de dizer algumas coisas a respeito de meu trabalho, aqui na Secretaria Regional de Blumenau. Como havia dito, sou funcionário do município e aqui na secretaria , estou à disposição . Nosso trabalho abrange a promoção da acessibilidade e a criação de Comissões Municipais de Acessibilidade . Estamos incentivando as entidades representativas das pessooas com deficiência, do município de Blumenau e representantes da administração municipal para que seja criado um Conselho dos Direitos da Pessoa com Deficiência , uma Comissão Permanente de Acessibilidade e uma Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência .
Esta é uma arquitetura que está amadurecendo e precisa se aperfeiçoar com novos arquitetos e a construção precisa de muitos operários.

Cristiana M. C. Olá, amigo de Blumenau e todos os demais interessados no assunto em pauta. Apenas estando "expostos" ao mercado de trabalho é que podemos amadurecer e "preparar" as pessoas a lidarem conosco. Na verdade, não acredito em "preparação". Acredito, sim, em amadurecimento contínuo.
Sabemos que muitas pessoas com deficiência, ao menos aqui no Brasil, acomodam-se e não procuram emprego, pois recebem aposentadoria por invalidez, e têm receio de perdê-la. Eu as incentivo a fazê-lo. Em princípio, perderão financeiramente, mas depois recuperarão tudo isso e muito mais. Se a pessoa tem uma proposta de trabalho e acha que tem habilidade para exercê-la, ela deve abrir mão da aposentadoria em favor do emprego. Já houve até a idéia de que seria bom a pessoa poder manter as duas coisas: a remuneração pela deficiência (que agora é considerada aposentadoria) e o salário pelo trabalho exercido. Não sei se a idéia vingou ou não.
Enfim, há muito a fazer. Precisamos de mais gente no mercado de trabalho, abrindo caminho para que mais pessoas cheguem a ele.

Cristiana M. C.

Olá,

Conheço o Sr. Sérgio Soares e gostaria de inicialmente parabenizá-lo pelas palavras pois realmente a coisa é por aí mesmo.
Acho que nesta questão de empregabilidade de deficientes, existe um verdadeiro oceano entre as empresas e os deficientes. Digo isto porque sou deficiente(portador de mielomeningocele),34 anos, formado em biologia e não concordo até mesmo por experiência própria, com estas questões de falta de qualificação que as empresas colocam.
Claro que muitos deficientes no Brasil não conseguem se qualificar. Tenho a total certeza que sou uma exceção, sem querer me achar superior em nada.
Mas como luto a alguns anos por estas questões de empregabilidade, posso afirmar que o que tenho muitas vezes ouvido nas empresas atualmente colocações que não se cabe mais dizer nos dias atuais como por exemplo: “Na sua área não tem vaga aqui”(Pergunto, qual empresa atualmente não deve se preocupar com as questões ambientais) ou então, “ Eles podem fazer de forma igual o trabalho como qualquer outra pessoa” (Isto foi comentado em uma reunião que estive presente com várias entidades interessadas em empregar pessoas com deficiência aqui em minha cidade Blumenau –SC em uma de nossas grandes empresas e, acho completamente preconceituoso colocar uma dúvida destas em pleno século 21).
O que acontece também é que muitos psicólogos , assistentes sociais e outros que estão no momento em frente aos RH das empresas, agências de emprego e até mesmo ONGS, não estão preparados e na minha opinião muitas vezes são os primeiros a discriminar os deficientes.
Digo isto por que sei de profissionais que muitas vezes , estão “incluindo “ pessoas portadoras no mercado de trabalho em empresas, somente para tapar buracos e ajudar no cumprimento das cotas da organização. Como exemplo coloco o fato por exemplo, de incluir um deficiente em uma área que tem ruído alto apenas porque daí, não tem que pagar insalubridade para ele pois pela sua deficiência, o ruído não o prejudica. Desculpem, mas para mim isto não é incluir!!!
Quando falo de Responsabilidade Social e Ambiental que são duas coisas fundamentais no momento para qualquer empresa que quer crescer e ter futuro, acho que eles consideram que estou falando em algum idioma que não dá para entender. Acho que temos que atentar principalmente para o fato da palavra “RESPONSABILIDADE” e o que realmente ela significa.
Mas saindo de tudo isto, o fato é que realmente como defende o Sr. Sérgio, precisamos nos unir como sociedade para defender nossos interesses por meio de conselhos , secretarias etc....
De minha parte o que posso dizer, é que modestamente estou tentando fazer minha parte para com os demais irmãos de luta ou seja, sou vice-presidente de uma associação aqui de Blumenau(APPM – Associação de pais e portadores de mielomeningocele).
Vi que acima nas mensagens tem uma pessoa de Portugal. Minha associação tem parceria com uma de Portugal, recebemos a revista deles e uma coisa que pude constatar é que, realmente muitos dos problemas que temos aqui no Brasil temos também em Portugal ou seja, o que conclui é que o ser humano não é muito diferente em qualquer lugar do mundo.
Se a pessoa de Portugal que vi acima quiser trocar algumas idéias comigo seria ótimo. Meu e-mail é: febach2000@yahoo.com.br.
Que todos nós possamos dar nossa parcela de contribuição para que um dia, as pessoas sejam olhadas na terra pelo que são no seu interior e não pela sua deficiência.
Um abraço a todos
Fernando Bachmann
Vice presidente da Appm – Associação de pais e portadores de mielomeningocele de Blumenau – SC.

Cristiana M. C. Sempre fico pensando no que significa estar preparado. Na minha opinião, quer dizer ter informações sobre determinado assunto, refletir a respeito delas, criar suas próprias concepções sobre o assunto em questão e, finalmente, expor esses novos pontos de vista, teoricamente e na prática. Uma pessoa que realizou todas essas tarefas foi a psicóloga Solange Aparecida Emilio. Vou ver se a convenço a ministrar cursos para o pessoal de RH sobre educação inclusiva e inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho.
Abraços a todos.

Cristiana M. C.