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Criança estrábica é vítima de discriminação social

por Céu

Criança estrábica é vítima de discriminação social

Pesquisa aponta preconceito e "bullying" em crianças com distúrbios de paralelismo visual

Para combater a discriminação é preciso esclarecer a doença e derrubar os mitos que envolvem o estrabismo
Um estudo suíço, realizado pela equipe do oftalmologista Daniel Mojon, revela que crianças com 6 anos ou mais, com um estrabismo visível são menos aceitas socialmente pelo seu grupo. Outro dado importante do estudo destaca que o impacto negativo do estrabismo em interações psicossociais emerge muito cedo no universo infantil: por volta dos 6 anos de idade também.

Para chegar a estas conclusões, Mojon alterou fotografias de seis crianças e gerou versões com e sem estrabismo para comparação, como se as crianças fossem gêmeas. Em seguida, selecionou cento e dezoito crianças, entre 3 e 12 anos, para analisar as fotos e escolher, quatro vezes, quem elas convidariam para sua festa de aniversário.

Entre os 48 garotos entre 6 e 8 anos de idade, 18 não escolheram nenhuma criança com estrabismo, 17 selecionaram apenas uma e 11 convidariam duas. Apenas dois escolheram, três vezes, as fotografias que apresentavam pessoas com a doença. Entre os garotos de 4 a 6 anos, 19% afirmou ter notado a diferença no alinhamento dos olhos nas fotos. Este percentual subiu a 48 %, entre os garotos de 6 a 8 anos. Ao serem solicitadas a olharem novamente para as imagens com maior atenção, a detecção do estrabismo subiu para 39% e 77%, respectivamente.

Segundo os pesquisadores, se a discriminação não ocorresse, o padrão esperado seria outro: duas crianças com estrabismo deveriam ser escolhidas, em média, após as quatro avaliações. "O trabalho reforça o nosso entendimento que o estrabismo em crianças pode deixar sequelas psicológicas e que diferenças notáveis têm efeito negativo em relação a como as crianças são percebidas por seus pares", afirma o oftamologista Virgilio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

Falta de paralelismo nos olhos

Além de lutar contra o incômodo de uma visão deficiente, os estrábicos - cerca de 4% da população mundial - ainda precisam superar o preconceito. O estrabismo é a perda do posicionamento normal dos olhos, conhecida popularmente como "vesguice", que faz com que apenas um olho ou ambos sejam desviados para dentro, para fora, para cima ou para baixo. "O desvio pode se apresentar de três formas: constante, intermitente e latente. Em todos os casos são comuns o relato de pacientes que sofrem com o emprego de termos ofensivos", diz a oftalmopediatra do IMO, Laura Duprat.

Para combater o preconceito e o "bullying social", é preciso esclarecer os mitos sobre a doença, como aquele que diz que uma pessoa é capaz de ficar estrábica, se entortar o olho de propósito ou se for surpreendida por uma rajada de vento. "O problema, na maioria dos casos, é hereditário e se manifesta na infância, em decorrência de um desequilíbrio nos músculos que movimentam os olhos. Pode ser provocado por parto prematuro, doenças congênitas, elevado grau de hipermetropia, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, dentre outros fatores genéticos", explica a médica.

O tratamento em crianças requer cuidados especiais. O principal deles é a ajuda dos pais. O processo para alinhar os olhos pode ser demorado e as crianças precisam de apoio nesta fase. "Para facilitar o processo, os adultos podem, por exemplo, deixar a criança participar da escolha da armação dos óculos - que deve ser leve, de tamanho adequado e com lentes anti-risco e resistentes. Para a garotada que necessita de tampão, os pais devem explicar a importância desse tratamento e decidir por oclusores de borracha ou descartáveis feitos de esparadrapo antialérgico que não irritam a pele e incomodam menos", recomenda Laura Duprat.

A família também tem que compreender uma possível queda no nível do rendimento escolar por conta da deficiência visual e pedir a colaboração dos professores para que, dentre outros cuidados, a criança possa sentar-se próxima à lousa.

"Os pais precisam ficar atentos a qualquer alteração de humor dos filhos e às queixas, veladas ou explícitas, que eles façam da escola, durante o tratamento. Em caso de problemas, os pais devem buscar ajuda por meio do serviço de orientação educacional e psicológica da instituição de ensino, pois as crianças têm direito a ambientes escolares onde existam alegria, amizade, solidariedade e respeito às características individuais de cada um deles", destaca a médica.

Comentários

Eu fui vítima de discriminação por ter estrabismo...
Afetou-me muito psicologicamente e tive muitas dificuldades em lidar com isso durante muito tempo.
Só há poucos anos é que aprendi a lidar com a minha deficiência e a gostar de mim tal como sou. O mais difícil era ouvir os miúdos dizerem que eu era cega, só porque não olhava diretamente para eles! E eu, em vez de lhes explicar que era estrábica, mas que via, ficava triste e tentava ignora-los. Mas hoje já sou capaz de lhes explicar isso e compreendem bem. Hoje lido muito bem com isso, mas em criança passei por muito! Era a besga, a zarolha, a cega da escola...etc. Isso em criança doía muito! Isolei-me muito, só me sentia bem a estudar! Só a partir do 10º ano é que tive as minhas primeiras e grandes amigas: A Dina, a Sandra, A Anabela.

Mas já passou. Acho que com o passar dos anos todos aprendemos a lidar com as nossas limitações!

Bjs

Olá Céu!

Desejo que estejas bem e pensa sempre positivo!

Uma pergunta: conseguiste instalar o NVDA?

Olha, não és a única que passou por experiências de bullying e de discriminação na escola. Conheço casos bem piores e o meu foi muito doloroso, porque foi numa altura muito sensível da minha vida...

O estrabismo comparado com a surdocegueira é muito mais leve e suportável, porque a pessoa continua a ser capaz de fazer a maioria das coisas sem ter de depender de quem vê. E o teu estrabismo não é dos mais incapacitantes, e há quem tenha os olhos olhando para direções completamente opostas.

A maioria das crianças são cruéis e não têm consciência do mal que infligem às outras. Ainda não distinguem claramente o bem do mal ou são tão egocêntricas que não conseguem pôr-se na pele dos outros.

Eu passei por experiências de discriminação bem piores, porque além de me chamarem de “surdo” e “deficiente”, riam-se cruelmente quando eu chocava contra os objetos, passavam a mão pelos meus olhos no gozo, tratavam-me como se eu fosse um anormal e outras coisas cruéis.

Mas o mais engraçado de tudo é que só ficava triste por uns minutos, porque esquecia as provocações e era uma criança alegre, curiosa e cheia de vida. As crianças têm uma coisa de que admiro muito: os seus ressentimentos esfumam-se passado pouco tempo e é como se não tivesse acontecido nada. Ou então são muito mais fortes do que certos adultos!

Contudo, o que mais me custou a passar foi o afastamento daqueles que pensava que eram meus amigos… A maioria das pessoas evitavam-me como se eu tivesse uma doença contagiosa ou fosse de outro planeta fantástico… Tive de usar uns óculos horríveis até aos 16 anos e sabia que havia quem me achasse horroroso com eles… Também tinha dois aparelhos auditivos e era o único da minha escola que tinha de suportar a chacota dos outros. Era o patinho feio e isolava-me ou fechava-me na minha concha…

As rejeições eram sucessivas e parecia que só se interessavam pelas minhas limitações ou então faziam de mim algo de admirável, o que me irritava imenso. Porque detestava que dissessem lisonjas exageradas e de que eu era uma pessoa “especial”, porque eu só queria que me vissem como uma pessoa absolutamente normal e olhassem bem para o meu interior…

Sofri muito mas aprendi a ignorar as atitudes preconceituosas vindas de pessoas ignorantes que é uma estupidez pensarem que dói fazer perguntas ao ceguinho, ou os pais ralharem com os filhos por me fazerem perguntas diretas e pessoais. Perguntar não ofende, antes ajuda a esclarecer quem não sabe mas tem curiosidade. Porque não perguntar é o mesmo que não querer saber, ou ter vergonha de perguntar é o mesmo que ser ignorante.

Digo-te isto para que saibas que a maioria das pessoas já foi vítima de bulling e de discriminação, e que, apesar dos espinhos, aprendemos a nunca discriminar os outros, porque vivemos na pele os seus efeitos venenosos para a nossa autoestima.

Assim, ensinaremos aos nossos filhos e às gerações mais novas a importância de ajudar os outros sem os proteger excessivamente, a aceitar que todos somos iguais e diferentes, e que não devemos ter medo de perguntar delicadamente.

E conheço casos para além do meu de grande discriminação, tanto psicológica como física. O importante é que tu, eu e muitos começámos a dar valor a nós próprios, conhecemos pessoas que direta ou indiretamente nos levantaram o moral, e principalmente a nossa força de vontade de mostrar o que valemos.

Bjs

Apesar de tudo, das sucessivas rejeições, das sucessivas discriminações, e dos sucessivos

Olá Céu e Marco !

Céu, eu sabia que tinhas problemas nas vistas, mas não sabia que era estrabismo, quando tiveste comigo não trocaste os olhos hehehhehe

Pois, uns mais e outros menos, todos fomos discriminados e continamos a sê-lo só q já reagimos de outro modo ... !
Agora uns ultrapassam isso mais rápidamente, e outros como demoram mais tempo a chegar lá ... !
O que é realmente importante e fundamental, é que primeiramente aceitemos as nossas limitações, gostemos de nós próprios com boa auto estima, e que façamos das nossas limitações desafios constantes ... !
Eu depois q fui operado ao fémur e ao joelho há uns anos, começei a ter mta dificuldade em apertar os cordões, e ainda neste sábado apertei-os na boa, e claro fiquei feliz por isso loool

Mas tal como vós tb me senti e muito discriminado, até cerca do 11º ano ... !
Eu andava e ando um bocado torto, e faziam troça de mim, imitavam-me, diziam-me palavras horríveis mesmo, desde olha o coitadinho a outras bem mais graves .... eu sentia-me bué de humilhado, e anda de cabeça virada pró chão :-(

Mas graças a Deus conheçi a Fraternidade (que já vos falei), em que eu entrei sem práticamente auto estima, e aonde aprendi a valorizar-me imenso, além de que tive um crescimento integral a todos os níveis, além q conheçi imensa gente, e abriu-me imensas portas loool

E mesmo que muitos amigos ou conhecidos vos tenham abandonado, podem sempre contar com este vosso amigo que tanto vos adooora looool
Qualquer domingo temos q conversar os 3 no skyoe loool

Abraços e beijinhos

Olá amigão!

Não sabia que também tinhas sido vítima de discriminação e de chacota na escola... Fiquei muito triste porque, apesar das tuas limitações físicas, és muito mais capaz, inteligente e humano do que muita gente parva e com um cérebro de galinha! eheheheheh

Que esteja enganado, mas a maioria de nós teve ou tem a autoestima muito em baixo e sofre de muita discriminação social, só porque as pessoas dão mais importância à nossa aparência do que ao nosso verdadeiro interior... Mas se nós aceitarmos as nossas limitações sem complexos e valorizarmos o nosso potencial, os comentários insensíveis ou estúpidos que dirigirem à nossa limitação só nos vão dar vontade de rir!

Olha, vou dar-te um exemplo concreto. Eu só aos 23 anos é que perdi a vergonha da grande cicatriz que tenho no abdómen e que parece um buraco em consequência do meu acidente. Quando via razoavelmente, as pessoas na praia dirigiram-me olhares horrorizados ou de repulsa, e, para me defender, escondia a deformidade cruzando os braços. Mas agora ignoro completamente o que possam estar a pensar, porque o importante é que nos sintamos bem connosco mesmo.

As cicatrizes que tenho no corpo são marcas de um guerreiro que não desistiu de viver. Passei por muitas provações e não desisti, nem de sorrir para a vida!

A minha família e os meus amigos incluindo tu, foram fundamentais para que eu fosse forte e nunca me sentisse abandonado quando parecia que o mundo vai desabar sobre mim. Tenho muita alegria de te ter como meu grande maninho, porque ajudamo-nos reciprocamente e damos força um ao outro. Desistir é uma palavra que não entra no nosso vocábulo!

Olha, se a Céu quiser, poderemos os 3 conversar no Skype. Seria engraçado e quase ao vivo estarmos os 3 a dar força uns aos outros e a comentar como da última vez que o Lerparaver anda às moscas e sem nós a animar o pessoal seria uma pasmaceira! eheheheheheh

Abraços e até sempre!

Olá querido maninho !

Oh mano, nem tudo é côr de rosa, e concerteza que todos nós, uns mais e outros menos, fomos discriminados com a auto estima mto em baixo ... !
Sim ok, sou muito capaz, inteligente ... reconheço q sim e tu tb o dizes, obrigado .... mas mta pouca gente o reconheçe, a maioria só olha prás aparẽncias ... !

Oh tens um buraco negro no abdómen ? hehehehe
Para mim esse buraco, embora pra mta pouca gente, dá acesso ao coração, e fico mto feliz em ter entrado no teu buraco negro e ter chegado ao teu coração, eu tb te amo muito maninho l looool

A partir da altura em que aceitamos as nossas limitações, e que gostamos de nós próprios, elevando a auto estima, acabamos por nem ligar às discriminações, e muitas vezes por rir da forma rídicula de muitas delas, eu já me fartei de rir com uma amiga cega da Fraternidade, por causa de bocas do género: oh meninho não abandones a tua mãe, e tantas vezes fartamo-nos de rir de episódios com esse e outros mais looool

Claro a família, os amigos, e no meu caso a Fraternidade, são fundamentais para que nunca nos sitamos sós e abandonados ... !
E podes crer que eu tb tenho uma grande alegria em te ter como um grande maninho querido, e tenho a convição que a minha presença sobretudo nos piores momentos da tua vida foi mto importante, e vice versa claro, ah desistir é q não loool

Pode ser q no dom estejamos os 3 na conversa no skype, iria ser mto fixe loool
Sim realmente isto tá mesmo uma pasmaceira looool

Grande abraço

Olá maninho!

Não, não tenho um buraco no abdómen! Não me expliquei bem! LOOOL!

Tenho uma cicatriz mas não é assim tão horrível como parece, embora para pessoas mais impressionáveis cause um pouco de impressão. No entanto, reconheço que se não fosse ela eu não estaria entre os vivos e sinto-me um sortudo, porque já vi cicatrizes bem piores do que a minha e mesmo assim não tive qualquer problema! Porque não é a aparência que me garante que conheço a pessoa, mas o que ela faz e o seu coração!

Além do mais, todos podemos vir a ter uma cicatriz por acidente ou por outras razões, mas entre ter um corpo perfeito ou ter saúde, eu não hesito em escolher a última.

Olha, quando dei aqui o meu testemunho foi com a intenção de demonstrar que ao lado do estrabismo a minha dupla limitação e também as tuas são muito mais graves do que ter os olhos um bocado desviados. Isso é tão insignificante comparado com pessoas tretaplégicas ou confinadas a uma cadeira de rodas, por exemplo. O importante é que nunca desistamos, por mais sozinhos e incompreendidos que nos sintamos! Porque se tivermos muita fé e acreditarmos que há males necessários para o nosso amadurecimento e que é principalmente nos momentos em que mais precisamos dos nossos amigos é que reconhecemos os que são verdadeiros e eternos e os que não passam de amigos por interesse.

Não tenhas dúvidas do quanto me tens ajudado! Tu apareceste no momento mais importante da minha vida, por exemplo, é graças a ti que hoje levanto na boa dinheiro no multibanco de forma completamente autónoma e que me valorizo mais.

Não nos devemos deixar influenciar pelas influências negativas, e, como somos dotados de livre arbítrio, só lhes damos importância se quisermos. Isto foi o que aprendi com o espiritismo, porque nós somos responsáveis pela nossa felicidade ou infelicidade, embora haja situações que não consigamos controlar. E quando isso acontece, o melhor é ter fé em Deus e perseverarmos no caminho do bem, mesmo que neste mundo corrompido pelo egoísmo e orgulho dos homens não haja lugar para a felicidade que a nossa alma anseia alcançar.

Não digo mais nada. Se quiseres falar comigo no Skype no domingo é na boa! Ouço-te bastante bem, o que é uma alegria imensa!

Há pessoas que se queixam de uma dor no pé, ou de cabeça, mas isso não passa de uma gota de água no oceano comparadas com as nossas limitações. Há pessoas que gozam de uma perfeita saúde, têm tudo, o amor das suas vidas, emprego, filhos, vida folgada, mas que se sentem as pessoas mais infelizes do mundo. Porque será?

E porque será que pessoas que nem metade têm são mais felizes e persistentes? Será a felicidade ter tudo de mão beijada?

Grande abraço

Olá querido maninho !

Eu tava na brica contigo, e ainda há pouco tinha visto uma notícia sobre buracos negros, e saiu-me mas numa de brinca claro hehehhehe

Claro q a sicratiz não é nada horrível, sabes há cicratizes bem piores, e q demoram imenso tempo a curar ... !
O que eu não sabia é que tiveste uma intervenção cirúrgica q te salvou a vida ... !

E todos os nossos testemunhos são importantes para servirem de exemplo ou mesmo de inspiração para outras pessoas ... !
Sim isso é verdade, para amadurecermos cometemos mtos erros, mas tb é assim q nos tornamos pessoas melhores !
E claro sempre convictos de onde queremos chegar, e lutar sem cessar por atingir as metas pré estabelecidas ... !

Não, de facto não tenho dúvidas de que tenho ajudado imenso, e q apareci no momento certo, e quando mais precisaste de apoio, compreensão, de alguém que te escutasse para q possas desabafar ... e se fosse hoje faria tudo absolutamente igual nesse aspecto loool
Tenho a noção que te dei bons conselhos dentro dos possíveis, e q te dei dicas como aquela do multibanco q contribuem bastante para a tua independência looool
Dou graças a Deus por ter um mano como tu, identifico-me imenso contigo, e sinto-me um sortudo por te ter como um grande mano, amo-te muito loool

O que dizes é verdade, as pessoas que têm tudo feito, não dão tanto valor às pequenas coisas da vida, como nós q passamos por discriminações, privações e outras coisas mais, que nas dificuldades e na pobreza, encontramos razões para ir mais e mais além, e q lutamos imenso para as alcançar loool
Se essas pessoas q se queixam de tudo, soubessem uma pequena parte do nosso mundo, veriam q não é nada de mais comparado com doenças bem mais graves ... !

Grande abraço